4ª BIENAL
De 22/9 a 30/12/1957

Jackson Pollock surpreende o público

Sérgio Milliet chegou à sua terceira edição como diretor artístico da Bienal novamente apostando em grandes nomes estrangeiros. O artista que mais deu o que falar foi o norte-americano Jackson Pollock, que dividiu opiniões entre o público ainda não muito habituado ao seu estilo de fazer arte. Praticamente toda a obra do pintor foi apresentada aos visitantes. Outro destaque foi a mostra de mestres do surrealismo belga, com alguns dos mais representativos trabalhos de Paul Delvaux e René Magritte.

Pela primeira vez, o evento aconteceu no atual prédio da Bienal. O júri que escolheu os participantes nacionais foi bastante rígido, deixando muitos artistas promissores de fora. Mas poucos ousaram questionar a justiça dos prêmios concedidos a Frans Krajcberg (pintura), Franz Weissmann (escultura), Fayga Ostrower (gravura), Fernando Lemos e Wega Nery (desenho). Mais uma vez, Alexandre Wollner criou o cartaz oficial.

Leia sobre a abertura da 4ª Bienal no Acervo Folha

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