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Acusado de estupro nos EUA, Cristiano Ronaldo terá seu DNA coletado

Jogador nega o crime, e seu advogado afirma que ele vai colaborar com as investigações

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São Paulo | UOL

Autoridades americanas emitiram um mandado para que sejam recolhidas amostras do DNA de Cristiano Ronaldo, acusado de estupro por uma mulher americana.

A informação foi publicada nesta quinta (10) pelo site TMZ e confirmada por Peter S. Christiansen, advogado do atleta, ao UOL Esporte.

Cristiano Ronaldo recebe o prêmio de melhor jogador de 2018, no Dubai Globe Soccer Awards, na semana passada
Cristiano Ronaldo recebe o prêmio de melhor jogador de 2018, no Dubai Globe Soccer Awards, na semana passada - Fabio Ferrari-3.jan.19/La Presse/AFP

De acordo com o site, a defesa de Ronaldo se propôs a colaborar com 100% com as investigações. Kathryn Mayorga diz que o astro da Juventus (ITA) abusou sexualmente dela em um hotel de Las Vegas, em 2009, após ambos se conhecerem em uma festa.

A princípio, o português, tratou o caso como um “espetáculo midiático”. Em comunicado nesta quinta, a defesa de Ronaldo manteve a posição sobre a "natureza consensual" da relação e declarou ver a convocação como uma "parte padrão da investigação".

O processo mostra que o português é acusado de pegar cerca de R$ 1,5 milhão em troca do silêncio da americana. A história se tornou pública somente no ano passado, e Kathryn Mayorga afirma que a suposta agressão sexual de Cristiano Ronaldo trouxe traumas psicológicos, acumulados pelo período em que ela se calou.

De acordo com o relato de Mayorga, Ronaldo a encontrou no Palms Hotel and Casino em 13 de junho de 2009. O jogador a convidou, junto com uma amiga e outras pessoas, para sua suíte, e chamou Mayorga para a jacuzzi, oferecendo camiseta e bermuda a ela.

Segundo a acusação, a mulher se trocou, e o português pediu que ela fizesse sexo oral. Mayorga se recusou, e Ronaldo a teria levado para a cama e a estuprado enquanto ela gritava “não”. O processo ainda diz que a vítima reportou o ocorrido à polícia e foi examinada em um hospital.

Inicialmente, ela se recusou a identificar Cristiano Ronaldo para a polícia e declarou ter medo de ser humilhada publicamente. Semanas depois, Mayorga falou o nome do jogador à polícia.

Segundo a versão dela, um detetive disse que ela seria submetida a retaliação e que suas ações seriam retratadas como tentativas de extorsão. O mesmo teria sido dito por uma enfermeira.

“O trauma psicológico da agressão sexual, o medo de humilhação pública e a retaliação da polícia e dos médicos a deixaram apavorada e incapaz de agir ou se defender”, diz trecho do processo.

O documento também afirma que Ronaldo contratou uma equipe para monitorar Mayorga, seus amigos e sua família para prevenir a divulgação pública das alegações. 

A americana diz que teve a sua saúde emocional prejudicada e que lutou para manter relacionamentos e empregos.

A acusação de estupro levou a outra crítica pública por parte de uma mulher. Ex-participante do Big Brother de celebridades na Inglaterra, a modelo Jasmine Lennard afirmou que manteve um relacionamento secreto de uma década com o craque da Juventus, no qual foi  submetida a abusos psicológicos.

A defesa de Cristiano Ronaldo negou qualquer relação amorosa com a britânica.

O português entrará com um processo contra Lennard, que usou as redes sociais para fazer as acusações contra o camisa 7 da Juventus.

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