Descrição de chapéu jogos de inverno

Esquiadora chinesa Eileen Gu conquista seu 2º ouro nas Olimpíadas de Inverno

Atleta de 18 anos se tornou a primeira a faturar três medalhas no esqui estilo livre em uma mesma edição

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São Paulo

A esquiadora chinesa Eileen Gu, 18, conquistou nesta sexta-feira (18) a sua segunda medalha de ouro nas Olimpíadas de Inverno de Pequim-2022.

Com a vitória na final do halfpipe feminino, a atleta, que nasceu nos Estados Unidos, faturou sua terceira medalha nesta edição dos Jogos (também tem uma prata) e se tornou a primeira competidora a subir três vezes no pódio do esqui estilo livre em uma mesma edição do evento.

Eileen conseguiu logo na primeira descida uma nota suficiente para garantir o título. O 93.25, quatro pontos acima de Cassie Sharpe, campeã em PeyongChang-2018, colocou-a na liderança.

Eileen Gu celebra o ouro no halfpipe com a bandeira da China
Eileen Gu celebra o ouro no halfpipe com a bandeira da China - Ben Stansall/AFP

Na segunda descida, a chinesa melhorou seu desempenho e registrou um 95.25. As adversárias não conseguiram superar suas notas, e antes mesmo da terceira e última descida ela já comemorava o triunfo. Sua sessão final foi apenas protocolar.

"Sou três vezes medalhista. Isso é maluco", disse Eileen Gu após a prova.

Além do ouro no halfpipe, ela se sagrou campeã no Big Air e ficou com a prata no slopestyle.

"Foram duas semanas dos mais intensos altos e baixos que eu já experimentei. Mudou a minha vida para sempre. No segundo em que aterrissei do último 16 [manobra com o giro de 1620 graus] eu sabia que ela nunca mais seria a mesma", completou a chinesa.

Ao lado dela no pódio estiveram as canadenses Cassie Sharp, com a prata, e Rachael Karker, com o bronze.

Sem Valieva, COI permite pódio na patinação artística

Na manhã desta sexta, as atletas Anna Shcherbakova e Alexandra Trusova, do Comitê Olímpico Russo, e Kaori Sakamoto, do Japão, puderam subir ao pódio e receber as medalhas por suas apresentações na final feminina da patinação artística.

O pódio só foi celebrado porque a russa Kamila Valieva, investigada por doping, não terminou nas três primeiras colocações –ela ficou em quarto lugar.

Valieva sofreu duas quedas na decisão da modalidade e deixou o rinque de patinação chorando.

Anna Shcherbakova (centro), ouro; Alexandra Trusova (esq.), prata; e Sakamoto Kaori, bronze, recebem suas medalhas
Anna Shcherbakova (centro), ouro; Alexandra Trusova (esq.), prata; e Sakamoto Kaori, bronze, recebem suas medalhas - Li He/Xinhua

O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, se disse incomodado com o que considerou uma falta de suporte à atleta russa de 15 anos.

"Fiquei muito perturbado ontem (quinta, 17) quando assisti à competição na televisão. Eu vi o quão alta deve ter sido a pressão sobre ela. Essa pressão está além da minha imaginação. Em particular para uma menina de 15 anos, vê-la lutando no gelo, vendo como ela tenta se recompor novamente e terminar seu programa. Talvez ela preferisse deixar o gelo e deixar a história para trás", disse Bach.

Patinador se torna 1º não-binário a disputar Jogos de Inverno

Timothy LeDuc, dos Estados Unidos, fez história nesta sexta em Pequim, tornando-se o primeiro atleta publicamente não-binário a disputar uma edição dos Jogos de Inverno.

Timothy Leduc se apresenta com sua parceira Ashley Cain-Gribble em Pequim
Timothy Leduc se apresenta com sua parceira Ashley Cain-Gribble em Pequim - Evgenia Novozhenina/Reuters

Le Duc, que revelou sua não-binaridade em 2019, competiu na patinação artística por duplas ao lado da parceira Ashley Cain-Gribble. Juntos, garantiram um lugar na disputa do programa longo, que acontece neste sábado (19).

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