O presidente de Senegal, Macky Sall, premiou nesta terça-feira (8) os integrantes da seleção nacional de futebol, que pela primeira vez conquistou a Copa Africana das Nações, com cerca de 75 mil euros (R$ 451 mil) para cada um e dois terrenos em Dakar e arredores.
Senegal, que acolheu o retorno dos campeões na segunda (7) com uma maré humana nas ruas da capital, prestou, nesta terça, uma homenagem oficial e menos massiva aos atletas, que foram recebidos no palácio presidencial.
Macky Sall, perante vários milhares de pessoas, declarou que a equipe do capitão Kalidou Koulibaly cumpriu as expectativas de uma nação louca por futebol e deu fim à frustração de gerações inteiras.
"Sonhamos com a taça. Vocês construíram esse sonho e o tornaram realidade. Finalmente, aqui está a Copa Africana de Nações", declarou.
O presidente senegalês decidiu condecorar os jogadores e todos os membros da delegação, cerca de 60 pessoas, com a Ordem Nacional do Leão, e elevar a classificação daqueles que já tinham sido distinguidos no passado.
Os jogadores e membros da delegação receberão um bônus de 50 milhões de francos CFA cada (R$ 451 mil), uma soma considerável para os padrões senegaleses, além de um terreno de 200 metros quadrados em Dakar e outro de 500 metros quadrados na nova cidade de Diamniado.
Sadio Mané, que junto com o técnico Aliou Cissé recebeu elogios especiais do presidente, espalhou alegria por todo o país no domingo (6) ao marcar o gol decisivo contra o Egito na decisão por pênaltis da final da Copa Africana.
Para tentar a classificação à Copa do Mundo do Qatar, Senegal vai disputar uma vaga em um playoff justamente contra o Egito, em março. Os senegaleses disputaram dois Mundiais na história: 2002 e 2018.
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