Descrição de chapéu Seleção Brasileira

Neymar passa Pelé em número de gols pela seleção na contagem da Fifa, mas Rei ainda tem média melhor

Atacante do Al Hilal marcou duas vezes na goleada por 5 a 1 sobre a Bolívia

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São Paulo

Na primeira partida sob o comando de Fernando Diniz, 49, a seleção brasileira derrotou a Bolívia por 5 a 1 nesta sexta-feira (8), no estádio Mangueirão, em Belém, no Pará, onde as equipes disputaram a rodada de abertura das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Foi praticamente um duelo de ataque contra a defesa, com o Brasil mantendo o controle do jogo desde os primeiros minutos, com raras exceções.

Rodrygo, duas vezes, Raphinha e Neymar, também com dois, construíram a goleada. O camisa 10 festejou os dois gols com socos no ar, como fazia Pelé. De acordo com estatísticas da Fifa, o jogador agora é o maior artilheiro da história da seleção brasileira, com 79 gols, dois a mais do que o Rei do Futebol.

Veja abaixo os maiores artilheiros da seleção de acordo com a Fifa

  • Neymar - 79 gols, 125 jogos (média: 0,63 gol por jogo)
  • Pelé - 77 gols, 92 jogos (média: 0,84 gol por jogo)
  • Ronaldo - 62 gols, 99 jogos (média: 0,63 gol por jogo)
  • Romário - 55 gols, 71 jogos (média: 0,77 gol por jogo)
  • Zico - 48 gols, 71 jogos (média: 0,68 gol por jogo)

A entidade máxima do futebol, porém, desconsidera partidas contra clubes e combinados. Já nos critérios da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que engloba todos os jogos, o Rei soma 95 gols.

Um histórico sobre o qual não há discussão é a respeito do amplo domínio brasileiro contra o adversário desta sexta. Foi a 24ª vitória brasileira em duelos contra os bolivianos. Houve, também, quatro empates e somente cinco vitórias da Bolívia.

Rodrygo festeja gol pela seleção brasileira contra a Bolívia
Rodrygo festeja gol pela seleção brasileira contra a Bolívia - Vitor Silva/CBF

Desde a Copa do Mundo, esse foi o quarto jogo do Brasil. No primeiro semestre deste ano, sob o comando do interino Ramon Menezes, a seleção venceu a Guiné (4 a 1), mas perdeu para Marrocos (2 a 1) e Senegal (4 a 2), todas partidas amistosas.

Com pouco tempo de trabalho, Diniz optou por mandar a campo uma formação com nove jogadores que estiveram no último Mundial. As exceções foram o lateral esquerdo Renan Lodi e o meio-campista Gabriel Magalhães.

Mesmo com nomes conhecidos, o treinador tentou imprimir um pouco de seu estilo já no primeiro duelo, com bastante toque de bola e busca constante por entrar na grande área rival. Diniz também sabe que, a princípio, também será curta a jornada dele na seleção, já que a CBF assinou com ele um contrato de um ano, pois afirma ter um acordo com o italiano Carlo Ancelotti.

Os jogadores, porém, passaram os últimos dias evitando falar do futuro e valorizaram o trabalho feito pelo ainda técnico do Fluminense.

Contra a Bolívia, mostraram bastante ímpeto. Foi assim que conseguiram fazer um placar elástico, que poderia ter sido ainda maior. No primeiro tempo, Rodrygo abriu o placar aos 24 minutos, pouco depois de Neymar desperdiçar um pênalti, aos 16. Aos 31, Ábrego ainda teve tempo de descontar, mas Neymar foi quem fechou a conta, nos acréscimos.

Depois do intervalo, Raphinha ampliou logo aos três minutos. Rodrygo fez o terceiro aos 8 e, já aos 16, foi a vez de Neymar deixar o dele.

Após a partida, Neymar recebeu uma placa comemorativa pelos seus 79 gols marcados pela seleção.

"O que essa marca significa? Significa muita coisa. Pelé para todos é unanimidade, o Rei do Futebol. Imagina superar alguém nisso? Nunca iria imaginar na minha vida", disse o atleta, que também agradeceu aos colegas, familiares e à equipe.

Neymar segura camisa verde e amarela enquanto recebe placa junto a colegas de equipe
Neymar recebe placa comemorativa por 79 gols pela seleção - Vitor Silva/CBF
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