International Board anuncia mudanças nas regras do futebol; cartão azul fica de fora

Entidade torna substituição extra em caso de concussão regra, mas adoção ainda é opcional

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Glasgow | Reuters

A International Football Association Board (Ifab), entidade que gere as regras do futebol, anunciou neste sábado (2) a implementação de mudanças no esporte.

A principal delas foi a ratificação da norma que dá às equipes uma substituição extra caso um dos jogadores sofra uma concussão durante a partida. A mudança passa a fazer parte das regras do futebol a partir de 1º de julho, diz a entidade, que fez sua reunião geral anual neste sábado em Loch Lomond, na Escócia.

"Os testes que conduzimos estão concluídos, e isso agora faz parte das regras do jogo", diz Ian Maxwell, CEO da Associação Escocesa de Futebol. A medida foi testada inclusive na Copa do Mundo de 2022, no Qatar.

Maxwell acrescenta que a implementação dessa regra ainda é opcional nas competições, cabendo aos organizadores decidir.

Jan Bednarek, do Southampton, é atendido após ter concussão em partida contra o Arsenal, em Londres
Jan Bednarek, do Southampton, é atendido após ter concussão em partida contra o Arsenal, em Londres - John Sibley - 21.abr.2023/Reuters

Outra mudança que entra em vigor em 1º de julho trata da invasão da área durante a cobrança de pênalti. A penalização agora só acontecerá se ela tiver algum impacto prático na jogada; outra determina que quando um jogador tocar com a mão na bola de maneira não intencional e essa infração gerar um pênalti, a punição será equivalente à de qualquer outra falta.

A adoção do cartão azul, que havia sido aventada recentemente, mas criticada pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, e por técnicos da Premier League, foi descartada por ora, mas seguirá sendo aprimorada em testes nas categorias de base, diz a entidade. O mecanismo exclui jogadores por dez minutos por faltas táticas ou reclamações exageradas com os árbitros.

Mark Bullingham, CEO da Associação de Futebol da Inglaterra, diz que sua eventual implementação viria para acabar com comportamentos inadequados dos jogadores. "Vemos juízes sendo atacados e isso é inaceitável", afirma.

Outras mudanças anunciadas, que serão testadas a partir de partidas de terceira divisão, incluem permitir apenas que o capitão das equipes se aproxime para argumentar com o juiz, o aumento de 6 para 8 segundos do tempo limite para que o goleiro fique com a bolas nas mãos --a punição por passar desse limite seria perder a posse de bola.

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