Descrição de chapéu Olimpíadas 2024

Brasil não terá representante na disputa do breaking nos Jogos de Paris

Leony e Mini Japa caíram na primeira fase das seletivas disputadas em Budapeste, na Hungria

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São Paulo

O Brasil não terá representantes na estreia do breaking em Jogos Olímpicos. Nem o b-boy Leony Pinheiro nem Mayara Collins, b-girl conhecida como Mini Japa, conseguiram passar da primeira fase da última seletiva da modalidade, o Qlympic Qualifier Series, realizado em Budapeste, na Hungria, no fim de semana.

No masculino, o brasileiro foi superado pelo sul-coreano Kim Hong-Yul, conhecido por seu nome artístico Hong 10. No feminino, a brasileira acabou superada pela japonesa Ami Yuasa.

Nas redes sociais, Mini Japa e Leony valorizaram a oportunidade de disputar a seletiva, mas lamentaram a ausência de brasileiros nesta modalidade nos Jogos de Paris.

Leony disputa seletiva do breaking em Budapeste, na Hungria
Leony disputa seletiva do breaking em Budapeste, na Hungria - reprodução/@leonypinheiro no Instagram

"Infelizmente não deu para trazer a vaga, mas o recado foi dado: a gente pode". Segundo ele, "a vida segue normal e continua a caminhada".

A b-girl afirmou que saiu satisfeita com sua participação apesar de não obter a vaga. "Eu estou muito, muito feliz comigo mesma e orgulhosa, nada tira hoje a felicidade e a paz", escreveu.

Em abril, durante entrevista à Folha, Leony já previa que não seria fácil se classificar para a Olimpíada. "É muito difícil porque agora a gente só tem os 40 melhores do mundo, e, sendo bem sincero, não estou entre os dez melhores do mundo. Talvez no top 16 do mundo eu esteja", reconheceu na ocasião.

Na opinião dele, a presença do Brasil na disputa do breaking em Paris seria importante para a alavancar a modalidade no país. "Não que a gente se contente com uma classificação, mas é importante a presença do Brasil nesse momento histórico [para o breaking]", destacava.

A nova modalidade olímpica terá 32 atletas, 16 homens e 16 mulheres, respeitando uma cota máxima de dois B-Boys e duas B-Girls por país. A França, país-sede, já tem garantidas duas vagas, uma por gênero.

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