Conheça os aparelhos de ginástica artística nas Olimpíadas

São oito tipos diferentes de aparelhos; saiba mais sobre cada um deles

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São Paulo

As provas de ginástica artística têm diferentes aparelhos, que são diferentes para homens e mulheres. Conheça cada um deles e o desempenho do Brasil em Olimpíadas anteriores.

Solo

Rebeca durante uma apresentação de solo - Dylan Martinez/Reuters

A prova de solo, uma performance de acrobacias feita sobre um tablado, vale tanto para os homens quanto para as mulheres.

Na ginástica artística, o tablado tem 12 metros de largura e 12 de comprimento e é composto por uma base de molas e madeira, camadas de espuma no meio e uma cobertura de carpete ou feltro.

Para os homens, a exigência é de que os exercícios durem de 50 a 70 segundos, enquanto, para as mulheres, o tempo é de 70 a 90 segundos.

No caso delas, a prova conta com acompanhamento musical, que precisa ser instrumental. Rebeca Andrade, por exemplo, usou uma versão instrumental de "Baile de Favela", de MC João, durante suas provas nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021.

Existem exigências diferentes para homens e mulheres. Eles, por exemplo, precisam fazer paradas de mão no final dos exercícios. As mulheres, por outro lado, são as únicas avaliadas por expressão artística.

Entre as medalhas olímpicas que o Brasil já conquistou no solo, estão a prata de Diego Hypólito e o bronze de Arthur Nory, ambos conquistados nas Olimpíadas do Rio, em 2016.

Salto sobre mesa

Rebeca durante uma prova de salto sobre mesa

No salto sobre mesa, o atleta corre em direção à mesa e, com impulso de um trampolim, precisa saltar sobre ela, apoiando as mãos em sua superfície e pegando mais impulso para realizar acrobacias.

A dificuldade dos movimentos, a altura atingida e a execução da aterrissagem são critérios para a nota.

A mesa tem a altura de 1,25 m para as mulheres e 1,35 m para os homens, com 120 cm de comprimento e 95 cm de largura. Ela é feita de metal, mas acolchoada.

Do início da corrida até a mesa, a distância é de 25 metros.

A única medalha olímpica brasileira no salto pertence a Rebeca Andrade, com o ouro em Tóquio-2020.

Cavalo com alças

Ginasta Francisco Barretto durante uma prova de cavalo com alças - Lindsey Wasson/Reuters

O cavalo é uma estrutura horizontal com duas alças na parte de cima. Ele tem 1,15 m de altura, 1,6 m de comprimento e 35 cm de largura.

É um aparelho disputado apenas pelos homens. O principal objetivo é executar movimentos com as pernas, mãos e tronco, mas sem encostar outras partes do corpo, além das mãos, no cavalo.

O Brasil nunca ganhou medalhas olímpicas neste aparelho.

Barra fixa

Arthur Nory durante uma prova de barra fixa nas Olimpíadas de Tóquio - Dylan Martinez/Reuters

A barra fixa é basicamente uma barra paralela ao solo, a uma altura de 2,8 m e com 2,4 m de comprimento.

Feita de fibras sintéticas, é bastante flexível, o que facilita as acrobacias. É disputada somente pelos homens.

O ginasta não pode cair da barra, nem dobrar os braços e pernas ou abrir as pernas se não for necessário para a acrobacias.

É outro aparelho no qual o Brasil nunca ganhou medalhas olímpicas.

Barras assimétricas

Rebeca Andrade durante a prova de barras assimétricas nas Olimpíadas de Tóquio - Dylan Martinez/Reuters

São duas barras, uma mais alta, com mais de 2 m e outra mais baixa. A ginasta deve transitar entre elas, fazendo acrobacias.

É um aparelho disputado apenas pelas mulheres.

Seu material é igual ao da barra fixa. Ambas as barras têm 2,4 m de comprimento e suas hastes nunca estão na mesma angulação em relação ao chão.

As regras também são parecidas com as da barra fixa.

O Brasil nunca ganhou medalhas olímpicas neste aparelho.

Barras paralelas

Caio Souza durante uma prova de barras paralelas nas Olimpíadas de Tóquio - Dylan Martinez/Reuters

As barras paralelas têm um estilo diferente das barras anteriores.

Elas ficam bem próximas, a menos de 60 cm uma da outra, e as acrobacias geralmente são feitas com o ginasta posicionado entre as duas, com uma mão em cada.

Elas são feitas de madeira e fibra de vidro, e ficam a 1,75 m do chão, com 3,5 m de comprimento. São exclusivas das competições masculinas.

Aqui, o ginasta não pode soltar a barra para ajeitar as mãos, entre outras regras.

É outro aparelho no qual o Brasil nunca ganhou medalha olímpica.

Trave de equilíbrio

Rebeca Andrade durante uma prova de trave de equilíbrio - Yves Herman/Reuters

A trave de equilíbrio é um aparelho de 5 m de comprimento e 10 cm de largura, que fica a 1,25 metro do chão. As provas de trave são exclusivamente femininas nas Olimpíadas.

As ginastas competem descalças e precisam realizar acrobacias enquanto se equilibram. Quem cair perde automaticamente 1 ponto.

Argolas

Arthur Zanetti durante uma prova de argolas na Copa do Mundo de Ginástica Artística - Diego Padgurschi/Folhapress

As argolas ficam suspensas a 2,75 m de altura, têm 18 cm de diâmetro interno e ficam a 50 cm de distância uma da outra.

São outro aparelho exclusivo dos homens nas Olimpíadas.

O ginasta não pode balançar a fita que liga as argolas à estrutura que a pendura e deve manter os ombros angulados de uma maneira simétrica durante a apresentação.

Nas argolas, o Brasil ganhou duas medalhas, as duas com Arthur Zanetti, um dos maiores atletas do aparelho: uma de ouro (Londres-2012) e outra de prata (Rio-2016)

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