Descrição de chapéu Olimpíadas 2024 skate

Rayssa Leal reclama de falta de ônibus para voltar à Vila Olímpica depois de treino

Skatista relata que ela e outros atletas ficaram estressados e tiveram que pegar um táxi

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Em postagem no Instagram, a skatista Rayssa Leal usa efeito 'cara de palhaço' para reclamar da organização por não ter ônibus para voltar do local de treinos para a Vila Olímpica
Rayssa Leal usa efeito de 'cara de palhaço' em rede social para reclamar da organização por não ter ônibus para voltar do local de treinos para a Vila Olímpica - Rayssalealsk no Instagram
São Paulo

Rayssa Leal, 16, medalhista de prata nas Olimpíadas de Tóquio-2000 no skate street, reclamou da organização dos Jogos de Paris-2024 nesta quarta-feira (24).

Em rede social, a Fadinha publicou vídeos que mostram ela, colegas da equipe de skate e competidores de outros países à espera de ônibus, fornecidos pelo comitê organizador dos Jogos, para regressas do local de treinamento para a Vila Olímpica, onde os esportistas de hospedam.

Nesses vídeos, Rayssa afirma que todos estavam cansados de aguardar pelo transporte, em espera de mais de três horas, a céu aberto e em um dia de calor na capital francesa.

"A gente ia sair 16h20 daqui da pista [no Parque da Concórdia] para ir para a Vila para poder comer, tomar banho, descansar. Adivinha que horas são? 19h17. Tá aqui todo mundo esperando por um tal de ônibus chegar, e não chega", afirmou Rayssa.

Ela usava, na gravação, um filtro que a mostrava com pintura de palhaço no rosto, em alusão à situação que seria cômica se não fosse trágica.

Não dá para sair desse lugar aqui para ir para a Vila [Olímpica] caminhando. Só quero chegar à Vila para poder comer. Tô com fome

Rayssa Leal

skatista, reclamando da falta de ônibus da organização de Paris-2024 para levar os atletas de volta do treino para a Vila Olímpica

Em outra cena postada no Instagram, Rayssa afirmou que todos tentaram "levar a situação na risada", mas ressaltou que era difícil. "A gente está tão estressado por conta do sol que bate na nossa cabeça que não tem como falar brincando".

Ela e companheiras de skate, que tinham ido em ônibus da organização para o local de treinamento, já estavam dentro de um táxi, segundo Rayssa providenciado pelo Time Brasil, regressando à Vila Olímpica.

Mais tarde, já em seu quarto na Vila, de roupa trocada, banho tomado e refeição feita, Rayssa colocou, de forma bem-humorada, a responsabilidade pelo ocorrido nos motoristas de ônibus, "que poderiam ter ido para o lugar certo, mas se perderam".

"Só podemos [atletas] chegar no horário certo e entrar no ônibus. Mas, se o ônibus não estiver lá, a gente não consegue", disse a brasileira.

Rayssa, que vai competir no domingo (28), não disse se o Time Brasil faria reclamação ao comitê organizador das Olimpíadas. "Tá tudo certo, morreu o assunto", concluiu a brasileira.

Em seu site, no começo da noite (no horário brasileiro), o Comitê Olímpico do Brasil emitiu nota a respeito do assunto.

"O Comitê Olímpico do Brasil (COB) esclarece que o sistema de transporte responsável por levar os atletas às competições e aos treinamentos nos Jogos Olímpicos Paris 2024 é provido pelo Comitê Organizador Paris 2024. Apesar de atrasos relatados por atletas brasileiros em deslocamentos no período pré-Jogos, o COB confia na capacidade dos organizadores para aprimorar os serviços."

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