Descrição de chapéu Futebol Internacional

'A vida também é sobre morrer', diz ex-técnico da Inglaterra com câncer terminal

Sven-Göran Eriksson, 76, faz discurso em tom de despedida; ele descobriu doença em janeiro

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Sven-Goran Erisksson, 76, ex-técnico da Inglaterra, diagnosticado com um câncer terminal no pâncreas, deu um entrevista em tom de despedida, na qual afirmou que teve uma boa vida e que "a vida também é sobre morrer".

"Tive uma boa vida. Acho que todos temos medo do momento da nossa morte, mas a vida também é sobre morrer", disse o lendário treinador para a produção do documentário "Sven", da Amazon Prime, sobre a vida do treinador sueco.

Um homem de cabelos grisalhos e óculos, vestindo um casaco preto, está sorrindo enquanto caminha em um campo de futebol. Ao fundo, há uma multidão de torcedores e jogadores, com algumas pessoas vestindo uniformes de futebol. A atmosfera parece ser de celebração ou comemoração.
Ex-técnico Sven-Goran Eriksson comandou a seleção da Inglaterra em duas Copas - Oli Scarff - 23.mar.24/AFP

O profissional liderou a Inglaterra nas Copa do Mundo de 2002 e 2006, perdendo nas quartas de final em ambas as ocasiões. No Japão, a queda foi diante da seleção brasileira, com gols de Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.

Em fevereiro do ano passado, Eriksson deixou seu cargo no clube sueco Karlstad devido a problemas de saúde.

O ex-técnico de Manchester City, Roma, Benfica, entre outros clubes, revelou em janeiro deste ano que havia recebido o diagnóstico do câncer no pâncreas. Na época, ela afirmou que tem "apenas mais um ano de vida".

"Você precisa aprender aceitar a vida pelo que ela é. Tomara que no fim as pessoas digam 'ele era um bom homem', mas nem todos dirão isso. Espero que lembrem de mim como um cara positivo e que tentava fazer tudo que podia. Não se lamente, sorria. Obrigado por tudo, técnicos, jogadores, torcidas, foi fantástico. Cuidem de si mesmos e de suas vidas. E vivam", disse o sueco à produção do documentário.

Eriksson indicou que gostaria de ter suas cinzas jogadas no lago Fryken, em seu país natal. "Sempre achei um ótimo lugar para dormir", disse.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.