Jefferson e Daniel Alves comemoraram título mundial sobre a Espanha. Piqué e Mata já provocaram a eliminação do Brasil de uma Copa.

O confronto que decide hoje no Rio a Copa das Confederações será o primeiro entre a maior e a atual campeã mundial em 14 anos. Mas só entre suas seleções adultas.

Os jogadores da final se conhecem há muito tempo. Desde as categorias de base.

Veja fotos

São cinco partidas em Mundiais sub-17 e sub-20 com atletas que formam hoje os times principais dos países.

O equilíbrio é grande. Cada equipe venceu dois jogos. O único empate, nas quartas de final do sub-20 de 2011, terminou com vitória brasileira na decisão por pênaltis.

Aquela equipe, que contava com o volante Fernando e o meia Oscar, hoje na seleção principal, acabou se sagrando campeã mundial júnior.

Os outros dois triunfos brasileiros aconteceram em decisões de Mundias inferiores dez anos atrás, em 2003.

No sub-20, o time de Jefferson e Daniel Alves deixou para trás a equipe que tinha Iniesta como astro: 1 a 0.

"Eles tinham a mesma filosofia de jogo", diz o volante Dudu Cearense, do Goiás, eleito o segundo melhor jogador daquele torneio.

A decisão do sub-17 teve o mesmo placar. Mas nenhuma das promessas daquele Brasil, que tinha o volante Arouca, está atualmente na seleção de Luiz Felipe Scolari.

Derrotada na final, a Espanha faturou os prêmios individuais. Fàbregas foi o artilheiro e craque do torneio. David Silva, seu companheiro de meio-campo em 2003 e 2013, ficou em terceiro.

Em 2007, Marcelo e David Luiz, que hoje terão a missão de segurar o ataque espanhol, levaram a pior nas oitavas de final do sub-20. Derrota por 4 a 2, na prorrogação, ante o time de Piqué e Mata.

"Lógico que eles não eram conhecidos. Mas dava para perceber que iam vencer numa equipe grande", conta o meia Willian, do russo Anzhi.

Há 14 anos, em 1999, Júlio César e Casillas, hoje titulares dos gols de suas seleções, viram do banco Xavi reger a vitória por 2 a 0 do elenco espanhol que seria campeão daquele Mundial sub-20.