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Senadores do PSDB discutem situação de Azeredo e mensalão tucano
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da Folha Online, em Brasília
Os senadores do PSDB realizam nesta terça-feira uma reunião para discutir as denúncias que envolvem o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de se beneficiar do mensalão tucano --esquema de caixa dois na campanha para o governo do Estado em 1998.
A Folha Online apurou que durante o almoço, que será comandado pelo presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE), os senadores deverão definir como será o discurso único enquanto se aguarda as conclusões do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza.
25.set.2007/Folha Imagem |
Corregedor do Senado vê indícios para abrir processo contra Azeredo |
Caso o procurador apresente denúncia contra Azeredo ao STF (Supremo Tribunal Federal), os tucanos vão alegar que as acusações envolvem um período anterior à época que o ex-governador estava no Senado. Foi o mesmo argumento utilizado --e aceito pela Mesa Diretora do Senado-- pela defesa do senador Gim Argello (PTB-DF), denunciado por quebra de decoro parlamentar.
Outra decisão é reagir, caso os governistas afirmem que Azeredo mentiu. Para os que o acusarem de faltar com a verdade, os tucanos cobrarão que apresentem provas contra o ex-governador.
Alvo do escândalo que colocou o PSDB sob suspeita de ter se beneficiado do valerioduto, Azeredo disse em entrevista à Folha que prestações de contas de campanhas políticas, no passado, eram "formalidade".
Incomodado com a falta de apoio de parte de seu partido, Azeredo deverá pedir que seus companheiros de legenda evitem criticá-lo em público.
Azeredo disse que teve "problemas" ao prestar contas, mas que a campanha envolvia outros cargos e partidos políticos. Segundo ele, teve apoio do ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) nas eleições de 1998 --que teria emprestado cerca de R$ 500 mil para ele.
O tucano disse que o dinheiro arrecadado na campanha foi utilizado para ajudar deputados, senadores da sua coligação e até o então candidato à Presidência pelo PSDB Fernando Henrique Cardoso.
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