Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/11/2007 - 12h47

Governo não quer "amordaçar" o Ipea, diz Paulo Bernardo

Publicidade

LÍSIA GUSMÃO
Colaboração para a Folha Online, em Brasília

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, negou hoje que o afastamento de quatro pesquisadores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) tenha motivação política e procurou reforçar a "independência" e "autonomia" da instituição.

"Ninguém tem a intenção de amordaçar o Ipea. O Ipea é uma instituição que tem autonomia e independência de pensamento. Sempre foi assim. O governo sempre preservou isso", disse o ministro.

O afastamento dos pesquisadores Fabio Giambiagi, Otávio Tourinho, Gervásio Rezende e Regis Bonelli --considerados independentes e não-alinhados com o governo-- foi anunciado na semana passada pela direção do Ipea, vinculado ao Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos, comandado por Roberto Mangabeira Unger.

Paulo Bernardo negou que as mudanças tenham relação com uma suposta censura por parte de Mangabeira Unger ou do atual presidente do Ipea, Marcio Pochmann. "Eu tenho certeza que o ministro Mangabeira e também o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, jamais compactuariam com a idéia de fazer censura, cerceamento do debate técnico do Ipea", afirmou ele.

Explicações

O deputado José Aníbal (PSDB-SP) disse que vai pedir esclarecimentos ao presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcio Pochmann, sobre o afastamento de quatro pesquisadores considerados independentes e não-alinhados com o governo.

"Vamos entrar com uma representação e tomar todas as medidas cabíveis contra a caça às bruxas promovida no instituto. Essa é uma situação gravíssima e o Congresso precisa se pronunciar sobre o caso", afirmou o tucano.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página