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04/11/2004
-
11h51
da Folha Online
A divulgação de fotos que supostamente mostrariam o jornalista Vladimir Herzog momentos antes de sua morte provocou a crise entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa que levou ao pedido de demissão do ministro José Viegas.
Fotos publicadas pelo jornal "Correio Braziliense" em 17 de outubro mostravam o que seria Herzog --jornalista morto em 1975 nas dependências do DOI-Codi em São Paulo-- nu e humilhado em sua cela sob custódia do Exército.
No mesmo dia --e antes de a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a viúva de Herzog, Clarice, negarem a autenticidade das fotos-- o Exército divulgou nota com estilo elogioso às práticas adotadas durante o regime militar contra militantes de esquerda.
Lula ficou descontente com o teor da nota e criou-se a impressão de que Viegas não tinha autoridade sobre o Exército. Dois dias depois e após reclamação de Lula ao chefe do Exército, general Francisco Albuquerque, a instituição soltou nova nota amenizando o tom da primeira.
Para a imagem de Viegas, entretanto, o estrago já estava feito. O ministro pediu demissão do cargo no dia 22 de outubro, que foi aceito somente hoje por Lula.
O presidente, que estará no Rio de Janeiro nesta tarde, conversou pela manhã com o vice-presidente José Alencar, que passará, a partir de segunda-feira, a acumular também a função de ministro da Defesa.
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A divulgação de fotos que supostamente mostrariam o jornalista Vladimir Herzog momentos antes de sua morte provocou a crise entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa que levou ao pedido de demissão do ministro José Viegas.
Fotos publicadas pelo jornal "Correio Braziliense" em 17 de outubro mostravam o que seria Herzog --jornalista morto em 1975 nas dependências do DOI-Codi em São Paulo-- nu e humilhado em sua cela sob custódia do Exército.
No mesmo dia --e antes de a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a viúva de Herzog, Clarice, negarem a autenticidade das fotos-- o Exército divulgou nota com estilo elogioso às práticas adotadas durante o regime militar contra militantes de esquerda.
Lula ficou descontente com o teor da nota e criou-se a impressão de que Viegas não tinha autoridade sobre o Exército. Dois dias depois e após reclamação de Lula ao chefe do Exército, general Francisco Albuquerque, a instituição soltou nova nota amenizando o tom da primeira.
Para a imagem de Viegas, entretanto, o estrago já estava feito. O ministro pediu demissão do cargo no dia 22 de outubro, que foi aceito somente hoje por Lula.
O presidente, que estará no Rio de Janeiro nesta tarde, conversou pela manhã com o vice-presidente José Alencar, que passará, a partir de segunda-feira, a acumular também a função de ministro da Defesa.
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