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01/02/2005
-
21h44
da Agência Folha, em Fortaleza
Pressionado pela cúpula do PPS a deixar o governo federal ou o partido, o ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) afirmou hoje que se sente "vítima da arbitrariedade" e que o presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire, quer transformar a sigla em "linha auxiliar do senhor José Serra [prefeito de São Paulo] e de seu Fernando Henrique Cardoso [ex-presidente]".
Ciro Gomes reafirmou que não irá deixar o governo nem o PPS e que só muda de partido caso haja "um constrangimento definitivo". Ciro negou que vá para o PMDB, como recomendou a ele o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro é vice-presidente do PPS e deve ter seu desligamento das funções partidárias, por decisão do grupo de Freire, que é maioria e que optou por fazer oposição ao governo Lula. Ciro e Freire tem trocado farpas em público há vários meses.
"Eu me sinto vítima de uma arbitrariedade", disse. "É só ver desde a minha campanha para presidente da República, quando fui traído por certas figuras do partido. Mas, enfim, eu vou serenamente resistir como tenho resistido, pois não existe essa figura da licença no estatuto, que é uma farsa, assim como não existe cassação. O Brasil é uma democracia e o tempo de se cassar as pessoas já passou", afirmou, ao se referir às ameaças internas de punição, com suspensão ou expulsão do partido, no caso de se manter no governo.
"Quando entrei no PPS, eles [o grupo de Freire] tinham três deputados federais e um senador e nunca, em 70 anos de história, tinham feito um governador. Eu ajudei a fazer esse partido, que hoje tem dois governadores, dois senadores, 23 deputados federais, elegemos 350 prefeitos e tiramos mais de cinco milhões de votos."
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Ciro Gomes reafirmou que não irá deixar o governo nem o PPS e que só muda de partido caso haja "um constrangimento definitivo". Ciro negou que vá para o PMDB, como recomendou a ele o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro é vice-presidente do PPS e deve ter seu desligamento das funções partidárias, por decisão do grupo de Freire, que é maioria e que optou por fazer oposição ao governo Lula. Ciro e Freire tem trocado farpas em público há vários meses.
"Eu me sinto vítima de uma arbitrariedade", disse. "É só ver desde a minha campanha para presidente da República, quando fui traído por certas figuras do partido. Mas, enfim, eu vou serenamente resistir como tenho resistido, pois não existe essa figura da licença no estatuto, que é uma farsa, assim como não existe cassação. O Brasil é uma democracia e o tempo de se cassar as pessoas já passou", afirmou, ao se referir às ameaças internas de punição, com suspensão ou expulsão do partido, no caso de se manter no governo.
"Quando entrei no PPS, eles [o grupo de Freire] tinham três deputados federais e um senador e nunca, em 70 anos de história, tinham feito um governador. Eu ajudei a fazer esse partido, que hoje tem dois governadores, dois senadores, 23 deputados federais, elegemos 350 prefeitos e tiramos mais de cinco milhões de votos."
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