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13/07/2005
-
17h21
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), respondeu com irritação à nota do diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Mauro Marcelo de Lima e Silva, em que classifica os integrantes da CPI Mista dos Correios de "bestas-feras" e a comissão parlamentar de "picadeiro".
Calheiros prometeu processá-lo e indiretamente pediu a demissão do funcionário da Abin. "Juridicamente eu vou encaminhar todas as providências possíveis, as mais duras possíveis. As medidas administrativas cabem ao presidente da República [Luiz Inácio Lula da Silva]", afirmou. "Se esse destrambelhado fosse funcionário do Congresso Nacional, ele estaria demitido no primeiro minuto", concluiu.
Os integrantes da CPI tiveram acesso à nota que circulava internamente na Abin. O líder do PFL na Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), recebeu a nota de um informante e leu o documento na comissão parlamentar. A reação dos deputados e senadores foi imediata.
O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), telefonou para o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Armando Félix, que confirmou a autenticidade do documento. A informação levou os integrantes da CPI a pedirem a convocação de Lima e Silva para depor na comissão. O pedido deverá ser votado no final do dia.
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Calheiros chama diretor da Abin de "destrambelhado" e sugere demissão
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), respondeu com irritação à nota do diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Mauro Marcelo de Lima e Silva, em que classifica os integrantes da CPI Mista dos Correios de "bestas-feras" e a comissão parlamentar de "picadeiro".
Calheiros prometeu processá-lo e indiretamente pediu a demissão do funcionário da Abin. "Juridicamente eu vou encaminhar todas as providências possíveis, as mais duras possíveis. As medidas administrativas cabem ao presidente da República [Luiz Inácio Lula da Silva]", afirmou. "Se esse destrambelhado fosse funcionário do Congresso Nacional, ele estaria demitido no primeiro minuto", concluiu.
Os integrantes da CPI tiveram acesso à nota que circulava internamente na Abin. O líder do PFL na Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), recebeu a nota de um informante e leu o documento na comissão parlamentar. A reação dos deputados e senadores foi imediata.
O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), telefonou para o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Armando Félix, que confirmou a autenticidade do documento. A informação levou os integrantes da CPI a pedirem a convocação de Lima e Silva para depor na comissão. O pedido deverá ser votado no final do dia.
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