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19/08/2005
-
20h57
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Os petistas tentaram nesta sexta-feira colocar em suspeição as denúncias que atingiram nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. "Acho que já entraram em uma fase de investigação meio delirante", disse o presidente do PT, Tarso Genro.
O presidente do PT também criticou o promotor que revelou as denúncias e a forma como o depoimento do advogado Rogério Tadeu Buratti --com quem Palocci trabalhou quando ainda era prefeito de Ribeirão Preto (SP) --foi divulgado. "O promotor passa isso sem nenhum tipo de fundamento e se torna fato político. Até o momento, não outorgo nenhum tipo de seriedade para esta informação", disse.
Buratti foi preso na quarta-feira acusado de lavagem de dinheiro e foi solto hoje, depois de negociar o benefício da delação premiada. Em depoimento, ele disse que Palocci recebia R$ 50 mil por mês de empresas de coleta de lixo.
Ainda fazendo referência à denúncia de Buratti, Genro afirmou que "até agora, somente temos o depoimento de uma pessoa que está depondo sob delação premiada. Para nós, isso não é indício."
Genro ainda disse que esse tipo de denúncia pode ter efeito sobre a economia e que as declarações foram feitas "sem nenhum tipo de comprovação e sem nenhum indício".
O presidente do PT saiu da sede do partido nesta tarde para participar de uma reunião com intelectuais na Fundação Perseu Abramo, vinculado ao PT.
Paulo Frateschi, presidente do diretório estadual do partido em São Paulo, também participou do encontro. Antes de entrar para a reunião, também comentou as denúncias. Segundo ele, Palocci deve ter ficado "pasmo e indignado".
"É muito ruim que os promotores tenham tido esse tipo de comportamento. No momento, não podemos ter circo. O circo muito ruim."
Para Frateschi, o ministro, no momento certo, vai se explicar. Além dos promotores, ele criticou a forma como as investigações estão sendo conduzidas. "Esse tipo de denúncia é a CPI Tabajara, não pode ter esse tipo de investigação".
Indagado sobre uma hipotética troca de ministro, Frateschi que é necessário manter a política econômica e "não tem o mínimo sentido trocá-la".
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da Folha Online
Os petistas tentaram nesta sexta-feira colocar em suspeição as denúncias que atingiram nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. "Acho que já entraram em uma fase de investigação meio delirante", disse o presidente do PT, Tarso Genro.
O presidente do PT também criticou o promotor que revelou as denúncias e a forma como o depoimento do advogado Rogério Tadeu Buratti --com quem Palocci trabalhou quando ainda era prefeito de Ribeirão Preto (SP) --foi divulgado. "O promotor passa isso sem nenhum tipo de fundamento e se torna fato político. Até o momento, não outorgo nenhum tipo de seriedade para esta informação", disse.
Buratti foi preso na quarta-feira acusado de lavagem de dinheiro e foi solto hoje, depois de negociar o benefício da delação premiada. Em depoimento, ele disse que Palocci recebia R$ 50 mil por mês de empresas de coleta de lixo.
Ainda fazendo referência à denúncia de Buratti, Genro afirmou que "até agora, somente temos o depoimento de uma pessoa que está depondo sob delação premiada. Para nós, isso não é indício."
Genro ainda disse que esse tipo de denúncia pode ter efeito sobre a economia e que as declarações foram feitas "sem nenhum tipo de comprovação e sem nenhum indício".
O presidente do PT saiu da sede do partido nesta tarde para participar de uma reunião com intelectuais na Fundação Perseu Abramo, vinculado ao PT.
Paulo Frateschi, presidente do diretório estadual do partido em São Paulo, também participou do encontro. Antes de entrar para a reunião, também comentou as denúncias. Segundo ele, Palocci deve ter ficado "pasmo e indignado".
"É muito ruim que os promotores tenham tido esse tipo de comportamento. No momento, não podemos ter circo. O circo muito ruim."
Para Frateschi, o ministro, no momento certo, vai se explicar. Além dos promotores, ele criticou a forma como as investigações estão sendo conduzidas. "Esse tipo de denúncia é a CPI Tabajara, não pode ter esse tipo de investigação".
Indagado sobre uma hipotética troca de ministro, Frateschi que é necessário manter a política econômica e "não tem o mínimo sentido trocá-la".
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