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12/12/2006 - 08h28

Delegado pede agenda de Barjas Negri

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HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Cuiabá

O delegado da Polícia Federal Diógenes Curado Filho, que investiga a suposta participação do empresário Abel Pereira na máfia dos sanguessugas, enviou ontem ofício ao ministro da Saúde, Agenor Álvares, pedindo a agenda do ex-ministro Barjas Negri, atual prefeito de Piracicaba (SP).

Curado requisitou também a relação de pagamentos por ambulâncias feitos na gestão de Barjas.

Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, prestou depoimento ontem à PF e disse que pagava propina a Abel pela liberação de verbas no ministério durante a gestão de Barjas, em 2002.

Conforme Vedoin, Abel afirmou que conseguia liberar dinheiro por ser ligado ao então ministro.

A agenda solicitada, segundo a PF, fica arquivada no Ministério da Saúde e relaciona audiências e viagens do ex-ministro no período de 21 de fevereiro a 21 de dezembro de 2002.

Outra providência do delegado foi pedir à Junta Comercial de Minas Gerais informações sobre as empresas Datamicro Informática, de Governador Valadares, e Império Representações Turísticas, de Ipatinga (ambas em MG).

Conforme Vedoin, Abel pediu que fosse depositado dinheiro da propina na conta das empresas --que movimentaram mais de R$ 200 milhões de 2001 a 2003, segundo dados do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Até ontem o delegado não havia recebido dos bancos dados da quebra de sigilo bancários de Abel e das empresas.

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