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11/01/2007
-
09h12
FLÁVIA MARREIRO
enviada especial da Folha de S.Paulo ao Guarujá
"A gente espera até onde tem que esperar, mas ficar plantado? Eu não sou planta para ficar criando raiz."
A declaração é de Germano Inácio da Silva, 41, que esperou por pelo menos oito horas para falar com o irmão, o presidente Lula, que passa férias no Forte dos Andradas, no Guarujá (SP).
Morador de Vicente de Carvalho (SP), Germano, irmão de Lula por parte de pai, chegou às 13h15 ao local, com o filho, Nathan, 10, disposto a "confraternizar" com o presidente e conversar sobre "promessas" que Lula lhe teria feito em 1995.
Depois de seis horas de espera, o irmão caçula de Lula foi fazer um lanche com o filho e se disse "chateado". "Ele é chefe de Estado, eu sou um zé mané. Mas antes de ele ser presidente, ele é meu irmão." Segundo Germano, por volta das 14h, "um capitão da segurança pessoal" de Lula disse que ele seria recebido em 40 minutos, o que não aconteceu. "A gente não tem culpa do que meu pai fez com a mãe dele e com a minha. Nós somos irmãos, quer ele queira ou não."
É a terceira vez que Germano procura Lula no Forte dos Andradas. A primeira, na sexta, antes de Lula chegar. No domingo, ele voltou, mas o presidente não o recebeu porque estaria pescando.
Germano não quis detalhar as promessas sobre as quais quer conversar com Lula, mas disse estarem relacionadas a "ajuda" a irmãos. Ele disse que não foi pedir "um carro ou uma casa, mas um emprego digno". "Não venha dizer "eu não posso". Não pode, não, não quer. É mais digno ele dizer "eu não quero te ajudar", afirmou ele, que é funcionário de uma empresa que presta serviço para a Petrobras e disse receber R$ 1.000 por mês.
Às 22h30, um carro da comitiva de Lula saiu do forte levando Germano e seu filho. Ainda não se sabe se ele conseguiu falar com o irmão.
Segundo o pastor Roberto Ferreira de Góes, irmão de Lula por parte de pai, o pai deles, Aristides, teve 17 filhos, sendo que 15 continuavam vivos ao final de 2005. Nas contas de outro irmão, Frei Chico, eles eram em 19.
Para outro irmão de Lula, Jackson Inácio da Silva, eram 25 filhos, dos quais sobraram 15. Na biografia de Lula, escrita pela jornalista Denise Paraná, "o pai de Lula teve muitas mulheres e deixou 22 filhos".
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"A gente espera até onde tem que esperar, mas ficar plantado? Eu não sou planta para ficar criando raiz."
A declaração é de Germano Inácio da Silva, 41, que esperou por pelo menos oito horas para falar com o irmão, o presidente Lula, que passa férias no Forte dos Andradas, no Guarujá (SP).
Morador de Vicente de Carvalho (SP), Germano, irmão de Lula por parte de pai, chegou às 13h15 ao local, com o filho, Nathan, 10, disposto a "confraternizar" com o presidente e conversar sobre "promessas" que Lula lhe teria feito em 1995.
Depois de seis horas de espera, o irmão caçula de Lula foi fazer um lanche com o filho e se disse "chateado". "Ele é chefe de Estado, eu sou um zé mané. Mas antes de ele ser presidente, ele é meu irmão." Segundo Germano, por volta das 14h, "um capitão da segurança pessoal" de Lula disse que ele seria recebido em 40 minutos, o que não aconteceu. "A gente não tem culpa do que meu pai fez com a mãe dele e com a minha. Nós somos irmãos, quer ele queira ou não."
É a terceira vez que Germano procura Lula no Forte dos Andradas. A primeira, na sexta, antes de Lula chegar. No domingo, ele voltou, mas o presidente não o recebeu porque estaria pescando.
Germano não quis detalhar as promessas sobre as quais quer conversar com Lula, mas disse estarem relacionadas a "ajuda" a irmãos. Ele disse que não foi pedir "um carro ou uma casa, mas um emprego digno". "Não venha dizer "eu não posso". Não pode, não, não quer. É mais digno ele dizer "eu não quero te ajudar", afirmou ele, que é funcionário de uma empresa que presta serviço para a Petrobras e disse receber R$ 1.000 por mês.
Às 22h30, um carro da comitiva de Lula saiu do forte levando Germano e seu filho. Ainda não se sabe se ele conseguiu falar com o irmão.
Segundo o pastor Roberto Ferreira de Góes, irmão de Lula por parte de pai, o pai deles, Aristides, teve 17 filhos, sendo que 15 continuavam vivos ao final de 2005. Nas contas de outro irmão, Frei Chico, eles eram em 19.
Para outro irmão de Lula, Jackson Inácio da Silva, eram 25 filhos, dos quais sobraram 15. Na biografia de Lula, escrita pela jornalista Denise Paraná, "o pai de Lula teve muitas mulheres e deixou 22 filhos".
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