Publicidade
Publicidade
01/02/2007
-
19h43
da Folha Online
A eleição para a presidência da Câmara foi para o segundo turno. A disputa será enfrentada por Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) --ambos da base governista.
O pleito foi para o segundo turno porque nenhum dos três candidatos conseguiu metade mais um dos votos dos 512 deputados que votaram na eleição realizada nesta quinta-feira --seriam necessários 257 votos.
Aldo obteve 175 votos, enquanto Chinaglia ficou com 236 votos. O candidato da terceira via, Gustavo Fruet (PSDB-PR), foi derrotado no primeiro turno com 98 votos. Foram computados ainda três votos em branco.
Tomaram posse hoje 513 deputados, mas só 512 votaram. O deputado Camilo Cola (PMDB-ES) não votou porque se sentiu mal.
A eleição para a presidência da Câmara dividiu a base governista na Casa, já que tanto Aldo como Chinaglia pertencem a partidos que dão sustentação ao governo de coalizão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O primeiro a entrar oficialmente na disputa foi Aldo, que era tido como o candidato preferido do presidente Lula. O PT, entretanto, ignorou a coalizão governista e decidiu lançar Chinaglia para disputar a presidência da Casa com Aldo.
O desgaste na base ficou evidente nesta semana durante debate promovido pela TV Câmara, quando Aldo afirmou que não "julga prudente nem equilibrado a concentração de poder" nas mãos de um só partido.
A declaração de Aldo foi prontamente criticada por integrantes do PT. O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP), disse que a atitude de Aldo foi "inadequada e deselegante" com o partido aliado.
Chinaglia ganhou os apoios do PMDB, PT, PP, PR, PTB, PSC, PTC e PT do B. Aldo conta com o apoio do bloco formado por PSB, PDT, PC do B, PAN, PMN e, curiosamente, do PFL --que pertence a oposição.
Já Fruet contou com o apoio oficial do PSDB e PPS, além de integrantes da terceira via.
Esta não é a primeira vez que a base governista entra dividida na eleição para a presidência da Câmara. Em 2005, o PT contava com dois candidatos: Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG). No entanto, quem venceu o pleito foi Severino Cavalcanti (PP-PE), que impôs uma derrota aos candidatos da base governista.
Segundo turno
Neste segundo turno, os votos também serão dados de forma eletrônica. A expectativa é o vencedor seja anunciado por volta da meia-noite.
A eleição anterior, em 2005, se estendeu até as 9h do dia seguinte. Na época, os votos eram de papel, o que atrasava o processo de votação e apuração.
Leia mais
Aldo Rebelo: um político com roldanas na cintura
Arlindo Chinaglia: hábil no PT, mas explosivo no plenário
Gustavo Fruet: de ex-peemedebista a aglutinador tucano
Especial
Leia cobertura completa sobre as eleições no Congresso
Leia cobertura completa sobre o segundo mandato de Lula
Eleição na Câmara vai para 2º turno; Aldo e Chinaglia disputam cargo
Publicidade
A eleição para a presidência da Câmara foi para o segundo turno. A disputa será enfrentada por Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) --ambos da base governista.
| Alan Marques/FI |
 |
| Aldo Rebelo discursa durante a eleição para presidência da Câmara |
Aldo obteve 175 votos, enquanto Chinaglia ficou com 236 votos. O candidato da terceira via, Gustavo Fruet (PSDB-PR), foi derrotado no primeiro turno com 98 votos. Foram computados ainda três votos em branco.
| Alan Marques/FI |
 |
| Chinaglia discursa durante a eleição da Câmara |
A eleição para a presidência da Câmara dividiu a base governista na Casa, já que tanto Aldo como Chinaglia pertencem a partidos que dão sustentação ao governo de coalizão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O primeiro a entrar oficialmente na disputa foi Aldo, que era tido como o candidato preferido do presidente Lula. O PT, entretanto, ignorou a coalizão governista e decidiu lançar Chinaglia para disputar a presidência da Casa com Aldo.
O desgaste na base ficou evidente nesta semana durante debate promovido pela TV Câmara, quando Aldo afirmou que não "julga prudente nem equilibrado a concentração de poder" nas mãos de um só partido.
A declaração de Aldo foi prontamente criticada por integrantes do PT. O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP), disse que a atitude de Aldo foi "inadequada e deselegante" com o partido aliado.
Chinaglia ganhou os apoios do PMDB, PT, PP, PR, PTB, PSC, PTC e PT do B. Aldo conta com o apoio do bloco formado por PSB, PDT, PC do B, PAN, PMN e, curiosamente, do PFL --que pertence a oposição.
Já Fruet contou com o apoio oficial do PSDB e PPS, além de integrantes da terceira via.
Esta não é a primeira vez que a base governista entra dividida na eleição para a presidência da Câmara. Em 2005, o PT contava com dois candidatos: Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG). No entanto, quem venceu o pleito foi Severino Cavalcanti (PP-PE), que impôs uma derrota aos candidatos da base governista.
Segundo turno
Neste segundo turno, os votos também serão dados de forma eletrônica. A expectativa é o vencedor seja anunciado por volta da meia-noite.
A eleição anterior, em 2005, se estendeu até as 9h do dia seguinte. Na época, os votos eram de papel, o que atrasava o processo de votação e apuração.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
