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30/03/2006 - 09h33

Metrô inaugura hoje estação Imigrantes

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ALENCAR IZIDORO
da Folha de S.Paulo

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai inaugurar hoje de manhã a primeira estação do Metrô de seu atual mandato, num clima que mistura festa e frustração.

O tucano abrirá a estação Imigrantes, extensão da linha 2-verde (ramal Paulista), mas não vai conseguir entregar a Chácara Klabin --conforme previa e anunciava.
Rodrigo Paiva/Folha Imagem
Operários trabalham nas obras da linha 2 do metrô
Operários trabalham nas obras da linha 2 do metrô


As obras tiveram atraso e ela somente deverá ficar pronta no final de abril, quando Alckmin não estará mais no cargo, por conta da sua decisão de ser candidato do PSDB à Presidência da República.

A terceira estação da linha 2 que está em obras hoje em dia, a Alto do Ipiranga, também tem previsão de ser entregue apenas em novembro deste ano, depois das eleições --e não mais em setembro.

A última obra concluída pelo Metrô foi a linha 5-lilás (Capão Redondo-Largo 13), em 2002.

A outra linha em construção, a 4-amarela (Luz-Vila Sônia), deverá ser concluída no final de 2008, embora seja elencada pelos tucanos como uma das bandeiras de campanha de Alckmin em 2006.

A estação que será entregue hoje começou a ser construída em março de 2004. O trecho Ana Rosa-Imigrantes vai funcionar em horário restrito, das 10h às 15h, até 14 de abril e de forma gratuita.

Em 1990, quando foi iniciada a operação assistida da linha, no trecho Paraíso-Consolação, os passageiros também andaram de graça nos primeiros dez dias.

O Metrô prevê que a demanda da linha 2-verde, que hoje é de 280 mil passageiros por dia, suba para 320 mil com a inauguração do trecho entre Ana Rosa, Chácara Klabin e Imigrantes --e 370 mil após novembro, com a inauguração da estação Alto do Ipiranga, totalizando 3,4 km novos de metrô.

O custo dessas obras ao Estado atingiu R$ 922,5 milhões --sendo que R$ 418,4 milhões serão aplicados em 2006. O Metrô diz que houve um aditivo de 25% no montante contratual, limite máximo de elevação dos preços permitido pela lei 8.666, de 1993. A empresa alega que essa alta foi motivada pelo aumento de quantitativos, em razão da revisão do projeto, e que os valores unitários dos serviços foram mantidos.

Segundo a assessoria do Metrô, esse atraso de um mês da estação Chácara Klabin ocorreu "devido à demora nas desapropriações", agravada pela greve do Judiciário.

Essa estação é considerada pelo Metrô como mais complexa e profunda porque abrigará a futura extensão da linha 5-lilás.

A capital paulista tem hoje cerca de 60 km de metrô, menos de um terço do total do México, onde a rede começou a ser erguida numa época semelhante.

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