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13/05/2006
-
14h21
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
O governador do Estado de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), afirmou em entrevista coletiva na tarde deste sábado que os ataques promovidos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) foi uma reação previsível, uma vez que o governo estadual tem tomado medidas duras contra a facção criminosa.
Entre a noite de sexta-feira (12) e este sábado, criminosos promoveram ao menos 55 ataques, em diferentes pontos do Estado, que resultaram na morte de 25 pessoas, muitos policiais. Outros cinco suspeitos morreram em confrontos, elevando para 30 o número de mortos.
A onda de ataques ocorreu após a transferência, na quinta-feira (11), de 765 presos para a penitenciária de Presidente Venceslau, no interior. A idéia era isolar a facção criminosa. Na sexta, oito integrantes do PCC foram levados para depoimento no Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), na zona norte de São Paulo, incluindo o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. A facção estaria planejando uma série de crimes e rebeliões.
De acordo com Lembo, o governo sabia, na quarta (10), que as transferências poderiam provocar "conseqüências". "Pensamos em todas as possibilidades e também nos riscos que nós poderíamos correr. Mas era preciso combater o que estava ocorrendo e acontecendo", disse o governador.
O comandante-geral da PM, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges, afirmou que a corporação estava em alerta, com equipes de prontidão, para possíveis reações. Ele disse acreditar que, devido ao alerta da polícia, o número de mortes "foi bem menor" em relação ao que poderia ocorrer.
Neste sábado, a coletiva reuniu a cúpula da segurança do Estado. Participaram, além do governador e do comandante da PM, os secretários de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, e da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
Por volta das 13h, 22 presídios e CDPs (Centros de Detenção Provisória) no Estado têm presos rebelados ou apresentaram início de motim.
Sobre a onda de violência, o governador disse que os moradores do Estado não devem se preocupar. "A população de São Paulo pode ficar absolutamente tranqüila, confiante na sua Polícia Civil, na sua Polícia Militar", disse Lembo. "Nós não estamos com bravatas nem com timidez. Estamos com a segurança de quem cumpre a lei e o Estado de Direito."
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Editora de Cotidiano da Folha Online
O governador do Estado de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), afirmou em entrevista coletiva na tarde deste sábado que os ataques promovidos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) foi uma reação previsível, uma vez que o governo estadual tem tomado medidas duras contra a facção criminosa.
Entre a noite de sexta-feira (12) e este sábado, criminosos promoveram ao menos 55 ataques, em diferentes pontos do Estado, que resultaram na morte de 25 pessoas, muitos policiais. Outros cinco suspeitos morreram em confrontos, elevando para 30 o número de mortos.
A onda de ataques ocorreu após a transferência, na quinta-feira (11), de 765 presos para a penitenciária de Presidente Venceslau, no interior. A idéia era isolar a facção criminosa. Na sexta, oito integrantes do PCC foram levados para depoimento no Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), na zona norte de São Paulo, incluindo o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. A facção estaria planejando uma série de crimes e rebeliões.
De acordo com Lembo, o governo sabia, na quarta (10), que as transferências poderiam provocar "conseqüências". "Pensamos em todas as possibilidades e também nos riscos que nós poderíamos correr. Mas era preciso combater o que estava ocorrendo e acontecendo", disse o governador.
O comandante-geral da PM, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges, afirmou que a corporação estava em alerta, com equipes de prontidão, para possíveis reações. Ele disse acreditar que, devido ao alerta da polícia, o número de mortes "foi bem menor" em relação ao que poderia ocorrer.
Neste sábado, a coletiva reuniu a cúpula da segurança do Estado. Participaram, além do governador e do comandante da PM, os secretários de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, e da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
Nilton Fukuda/Folha Imagem |
Lembo assumiu cargo de governador em março |
Por volta das 13h, 22 presídios e CDPs (Centros de Detenção Provisória) no Estado têm presos rebelados ou apresentaram início de motim.
Sobre a onda de violência, o governador disse que os moradores do Estado não devem se preocupar. "A população de São Paulo pode ficar absolutamente tranqüila, confiante na sua Polícia Civil, na sua Polícia Militar", disse Lembo. "Nós não estamos com bravatas nem com timidez. Estamos com a segurança de quem cumpre a lei e o Estado de Direito."
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