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05/12/2006
-
10h02
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
Os divórcios experimentaram uma alta de 15,5% em 2005 na comparação com 2004. Trata-se do maior patamar desde o início da série analisada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que começou em 1995. Em 2004, por exemplo, os divórcios tinham recuado 3,7%.
Aumentou também o número de brasileiros dispostos a uma segunda chance. O casamento entre divorciados e solteiros apresentou alta, segundo o instituto, que comparou os períodos de 1995 a 2005.
Segundo as Estatísticas do Registro Civil 2005, o fato de os divórcios apresentarem o dobro de crescimento que as separações judiciais --que tiveram um acréscimo de 7,4% em relação a 2004-- demonstra uma mudança no comportamento da sociedade.
Para o instituto, o brasileiro passou a aceitar o divórcio com mais naturalidade. Para o IBGE, o ingresso da mulher no mercado de trabalho pode ser um dos fatores que explica a alteração.
Além disso, o instituto cita a mudança da legislação que facilita a dissolução de casamentos pelo divórcio direto e a separação judicial.
A separação judicial é a dissolução legal do casamento, mas não permitindo o novo casamento civil ou religioso.
Segundo o instituto, a região Sudeste apresentou a maior taxa de divórcios: 21,8%. Na região Norte, a elevação foi de 17,8%.
Nas regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste, os percentuais de crescimento ficaram abaixo da média nacional, com 15%, 5,8% e 2,9%, respectivamente.
A média de idade dos homens que se divorciaram foi de 42,9 anos. Já para as mulheres chegou a 39,4 anos.
"Segunda chance"
O número de casamentos no Brasil subiu 3,6% em 2005, de acordo com a pesquisa. O aumento segue uma tendência observada desde 2001 e resulta, em parte, da legalização de uniões consensuais. Em várias unidades da federação vêm ocorrendo casamentos coletivos, decorrentes de parcerias entre prefeituras, cartórios e igrejas.
Além disso, segundo o IBGE, a estabilidade econômica nos últimos anos favorece o crescimento dos casamentos.
De acordo com o IBGE, o percentual de mulheres solteiras que se casaram com homens divorciados passou de 4,1% para 6,2% entre 1995 e 2005.
Já o percentual de mulheres divorciadas que se uniram legalmente com homens solteiros cresceu de 1,7% para 3,1%. Os casamentos entre cônjuges divorciados também aumentaram de 0,9% para 2,0%.
Do total de casamentos realizados em 2005, 85,9% eram de cônjuges solteiros, percentual ligeiramente inferior ao de 2004 (86,4%).
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Os divórcios experimentaram uma alta de 15,5% em 2005 na comparação com 2004. Trata-se do maior patamar desde o início da série analisada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que começou em 1995. Em 2004, por exemplo, os divórcios tinham recuado 3,7%.
Aumentou também o número de brasileiros dispostos a uma segunda chance. O casamento entre divorciados e solteiros apresentou alta, segundo o instituto, que comparou os períodos de 1995 a 2005.
Segundo as Estatísticas do Registro Civil 2005, o fato de os divórcios apresentarem o dobro de crescimento que as separações judiciais --que tiveram um acréscimo de 7,4% em relação a 2004-- demonstra uma mudança no comportamento da sociedade.
Para o instituto, o brasileiro passou a aceitar o divórcio com mais naturalidade. Para o IBGE, o ingresso da mulher no mercado de trabalho pode ser um dos fatores que explica a alteração.
Além disso, o instituto cita a mudança da legislação que facilita a dissolução de casamentos pelo divórcio direto e a separação judicial.
A separação judicial é a dissolução legal do casamento, mas não permitindo o novo casamento civil ou religioso.
Segundo o instituto, a região Sudeste apresentou a maior taxa de divórcios: 21,8%. Na região Norte, a elevação foi de 17,8%.
Nas regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste, os percentuais de crescimento ficaram abaixo da média nacional, com 15%, 5,8% e 2,9%, respectivamente.
A média de idade dos homens que se divorciaram foi de 42,9 anos. Já para as mulheres chegou a 39,4 anos.
"Segunda chance"
O número de casamentos no Brasil subiu 3,6% em 2005, de acordo com a pesquisa. O aumento segue uma tendência observada desde 2001 e resulta, em parte, da legalização de uniões consensuais. Em várias unidades da federação vêm ocorrendo casamentos coletivos, decorrentes de parcerias entre prefeituras, cartórios e igrejas.
Além disso, segundo o IBGE, a estabilidade econômica nos últimos anos favorece o crescimento dos casamentos.
De acordo com o IBGE, o percentual de mulheres solteiras que se casaram com homens divorciados passou de 4,1% para 6,2% entre 1995 e 2005.
Já o percentual de mulheres divorciadas que se uniram legalmente com homens solteiros cresceu de 1,7% para 3,1%. Os casamentos entre cônjuges divorciados também aumentaram de 0,9% para 2,0%.
Do total de casamentos realizados em 2005, 85,9% eram de cônjuges solteiros, percentual ligeiramente inferior ao de 2004 (86,4%).
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