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12/11/2003 - 12h15

Pai de estudante morta diz para jovens serem mais cuidadosos

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da Folha Online

O advogado Ari Friedenbach, 49, pai da estudante Liana, 16, assassinada com o namorado, Felipe Silva Caffé, 19, em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, fez um apelo para que os adolescentes do país sejam mais cuidadosos e ouçam as orientações dos pais.

"Queria colocar para os adolescentes que ouçam os pais. A questão é o adolescente parar para ouvir o pai, para que ele não olhe para a gente como quem não sabe o que fala", disse nesta quarta-feira em entrevista à rádio CBN.

Ari afirmou que os jovens devem ser mais prudentes para evitar tragédias como a que ocorreu com sua filha e Felipe. O casal saiu para acampar no dia 31 e mentiu para os parentes. Disseram que viajariam com amigos.


J.Patrício/Folha Imagem
Policial mostra local onde corpo de Liana foi encontrado
"Gostaria que os adolescentes repensassem o que estão fazendo, que tenham mais responsabilidade, não pensem que o mundo é só alegria, que é o raciocínio de qualquer adolescente", disse.

Suspeitos

Dois suspeitos de envolvimento no crime foram detidos pela polícia, que procura uma terceira pessoa identificada como "Pernambuco".

O adolescente R.A.C., 16, disse que a intenção inicial era roubar o casal. Depois, pensaram em sequestrá-lo. O jovem disse ainda que ele e seus dois comparsas, ao descobrirem que Felipe não tinha dinheiro, resolveram matá-lo e ficaram com Liana.

A garota foi levada para um cativeiro. No entanto, após a repercussão do caso, segundo R.A.C., o trio decidiu matá-la. Felipe foi assassinado com um tiro na nuca, e Liana, a facadas.

Viagem

Os estudantes mentiram sobre a viagem para os pais. Liana havia dito que iria para Ilhabela, no litoral, com um grupo de jovens da comunidade israelita. A família de Caffé disse que sabia que o rapaz iria acampar, mas acreditava que ele estaria com amigos.

Reprodução
Os estudantes Felipe e Liana
Os pais descobriram a mentira dois dias depois de os estudantes viajarem, porque eles não retornavam para casa. Para chegar ao sítio, o casal pegou um ônibus para Embu-Guaçu, em uma viagem de cerca de duas horas. Na cidade, compraram miojo, água, biscoitos e leite em pó.

De lá, pegaram um outro ônibus para Santa Rita, um lugarejo perto do sítio abandonado. Os estudantes ainda andaram 4,5 km a pé até o local em que acamparam, sob um telhado caindo aos pedaços.

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