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ASNEIRAS E EQUÍVOCOS
Dinheiro público sai pelo ralo

Cristina Veiga
Especial para o GD

R$ 50 milhões. Esta é a "pequena" quantidade de dinheiro público que sai pelo ralo a partir de hoje. Na verdade, R$ 15 milhões vão diretamente para o bolso de cada um dos 513 deputados e dos 81 senadores que compõem o Congresso Nacional. Outros R$ 20 milhões vão para gráfica, telefonemas, passagens aéreas e tudo mais que for necessário para fazer a máquina legislativa funcionar. Os outros R$ 15 milhões são para alguns extras, vamos dizer assim.

A convocação extraordinária do Congresso - feita pelo governo - já deixou de ser piada. É um absurdo! Primeiro, porque não há nada de tão urgente assim para ser apreciado pelos deputados e senadores. Nada que não pudesse esperar até o retorno normal dos trabalhos legislativos em meados de fevereiro. Segundo que, há muito tempo, os nossos parlamentares deveriam ter acabado com pelo menos dois de seus privilégios: férias e horas extras.

Ao contrário dos outros pobres mortais, deputados e senadores têm quatro meses de férias por ano. Para todos os outros brasileiros, como se sabe, esse período não passa de 30 dias por ano. É verdade que uma parte dos trabalhadores recebe hora extra pelo tempo que trabalha a mais. O difícil é achar um brasileiro que consiga tirar R$ 25.440 em menos de um mês de trabalho como farão agora os senhores parlamentares.

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