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Dia
das Mães será indicador de como anda a economia
Depois da alta
dos juros, do encurtamento nos prazos do crediário e da disparada
do dólar, o Dia das Mães será o grande teste
tanto para o comércio quanto para a indústria. Dependendo
das vendas, haverá um sinal claro de desaquecimento da economia
já que a data é considerada a melhor depois do Natal.
Para piorar as coisas, os números mostram uma retração
nas vendas em abril e uma perspectiva ruim para os próximos
meses por causa do atraso na chegada do inverno.
O mais provável
é que as vendas recuem. Tanto a Associação
Comercial de São Paulo (ACSP) quanto a Associação
de Lojistas de Shoppings (Alshop) já reduziram as estimativas
iniciais de vendas do Dia das Mães. A associação
comercial, que calculava um crescimento de 8% a 10% nas vendas para
essa data em relação a 2000, espera ampliar agora
apenas 5% o volume de negócios. A Alshop, que estimava um
acréscimo de 10% a 12%, espera um aumento de 5%.
O presidente
da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce),
Paulo Stewart, reforça que é grande a chance de, inclusive
no segundo semestre, o crescimento das vendas deste ano ser inferior
ao registrado no ano passado. Isto porque o quadro é de apreensão
por causa da situação do câmbio, dos juros e
da política nacional. Os fabricantes de eletroeletrônicos
já estão atentos para reavaliar o mercado após
o resultado de vendas do Dia das Mães. Se o desempenho não
for bom, poderá haver diminuição no ritmo de
produção mês a mês.
(O
Estado de S. Paulo)
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