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Negócios
atraem turistas para São Paulo
Quem falou que não existe nada para fazer em São Paulo?
Talvez não seja um passeio tão exuberante, mas o fato
é que o turista de negócios já representa 73,5%
dos visitantes na cidade. Segundo dados da Embratur, apenas 13,7%
dos turistas visitam a cidade para lazer, porcentagem que sobe para
57% em outras cidades brasileiras. São executivos e empresários
que ficam por não mais do que uma semana - entre os brasileiros,
a tempo varia de um a três dias e, entre os estrangeiros,
de dois a seis dias. Por seu perfil socioeconômico e por terem
as despesas pagas pelas empresas, eles gastam mais.
Para se ter uma idéia, São Paulo recebe 9 milhões
de turistas por ano - cerca de 6,5 milhões a negócios
com permanência média de 3 dias -, mercado que movimenta
mais de R$ 5,5 bilhões e deve chegar a R$ 6,6 bilhões
em 2004. Se a cidade conseguisse segurar este turista por mais dois
dias, a um gasto médio de US$ 288, eles deixariam na cidade
outros US$ 3,7 bilhões. Das feiras do País, 76% são
montadas em São Paulo - são 74 mil por ano, uma a
cada 7 minutos. O setor responde por 432 mil postos de trabalho
(diretos e indiretos) e movimenta 56 setores.
Embora o número de turistas tenha crescido 50% entre 1996
e 2000, a oferta de serviços cresce em proporção
ainda maior. Até 2003, o ramo de hotelaria deverá
lançar 70 novos empreendimentos - de 25 mil apartamentos
atualmente, a oferta deverá passar para 48 mil. Além
da expansão das redes já existentes, como a francesa
Accor, outras bandeiras chegarão, como a americana Hyatt,
que lança até o fim do ano um cinco estrelas na Avenida
Luís Carlos Berrini, e a alemã Kempinski. Os hotéis
já em funcionamento, porém, não conseguem ter
mais do que 50% de taxa de ocupação - porcentagem
que cai para 25% nos fins de semana.
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