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Dia 11.06.02

 

Só combinação entre políticas públicas e privadas salva AL, alerta OIT

O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia, conclamou, ontem, os países a buscarem diferente forma de globalização, porque a atual fracassou na criação de empregos. Atualmente, mais de um bilhão de pessoas estão desempregadas, subempregadas ou trabalhando miseravelmente. O quadro social é ainda mais dramático, quando se considera que serão necessários 500 milhões de novos empregos, na próxima década, para absorver a entrada de novas pessoas no mercado de trabalho. Esse montante, é bom lembrar, não abarca os que já estão desempregados.

Para isso, a OIT propõe uma combinação de políticas públicas e privadas, que pode ajudar a enfrentar o desafio de criar mais empregos e reduzir as desigualdades. A organização sugere que os países se concentrem mais no desenvolvimento dos mercados locais, já que a maior parte dos benefícios de investimentos externos e comércio internacional ficam com 15 países em desenvolvimento.

Outro problema a ser enfrentado é o trabalho informal, nos quais os trabalhadores não se beneficiam de proteção social, garantias de segurança e dos correspondentes direitos de representação ante o Estado. A parcela da população ativa da América Latina que tem emprego informal já soma 51%, excluindo o setor agrícola. No Brasil, apenas 40% dos trabalhadores têm emprego formal, perdendo apenas para a Bolívia, com 37%.

Leia mais:
- Os países pobres precisam gerar 500 milhões de empregos

Leia também:
- Informalidade sobe na AL
- No Brasil, só 40% têm trabalho formal, diz OIT

 

 
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Os países pobres precisam gerar 500 milhões de empregos

O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia, conclamou, ontem, os países a buscarem diferente forma de globalização, porque a atual fracassou na criação de empregos. "É provavelmente seu maior fracasso", disse Somavia em discurso na assembléia anual do trabalho, que se realiza em Genebra com a participação de mais de 150 países.

Atualmente, mais de um bilhão de pessoas estão desempregadas, subempregadas ou trabalhando miseravelmente, uma conseqüência direta, segundo Somavia, da decisão de 120 milhões de trabalhadores que abandonaram seus países para tentar melhor emprego em outro lugar. O quadro social é ainda mais dramático, quando se considera que serão necessários 500 milhões de novos empregos somente nos países em desenvolvimento, na próxima década, para absorver a entrada de novas pessoas no mercado de trabalho.

A OIT propõe uma combinação de políticas públicas e privadas, que pode ajudar a enfrentar o desafio de criar mais empregos e reduzir as desigualdades. Somavia sugere que os países se concentrem mais no desenvolvimento dos mercados locais, já que a maior parte dos benefícios de investimentos externos e comércio internacional ficam com 15 países em desenvolvimento.

Recomenda programas para desenvolver a criatividade e o potencial produtivo das mulheres, perdidos na economia informal. E a busca de novas formas de proteção social para milhões de pessoas que hoje fazem a economia informal. Somavia menciona experiências da África do Sul e do Brasil com a bolsa-escola. Em seu relato aos países, o diretor-geral da OIT chamou a atenção para o quadro degradante na área de saúde e segurança do trabalho, com mais de 1 milhão de trabalhadores morrendo por ano no emprego. São mais de 5 mil por dia. "Cada dia é um 11 de setembro", referência aos ataques a Nova York. Amanhã, a OIT comemora o Dia de Ação pela erradicação do trabalho infantil.

(Gazeta Mercantil)

 

 
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Informalidade sobe na AL

A parcela da população ativa da América Latina que tem emprego informal já soma 51%, excluindo o setor agrícola, segundo relatório divulgado ontem, em Genebra, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A entidade calcula que a situação na América Latina é muito melhor que na Ásia, onde 65% da população ativa conta com um emprego informal.

A Bolívia lidera o ranking dos países com maior número de empregos no setor informal, que chega a 63% da população ativa, excluindo a área agrícola, e no caso das mulheres alcança 74%. O Brasil conta com 60% desse tipo de trabalho, seguido de Honduras, com 58%, El Salvador, com 57%, Guatemala, com 56,5%, e México, com 55% da população ativa. Com menor proporção figuram a República Dominicana (48%), Venezuela (47%), Costa Rica (44%) e Chile (36%).

A OIT considera "trabalho informal" o que se faz para empresas não declaradas ou registradas legalmente, ou em geral quando os empregados, apesar de exercerem de forma regular, não se beneficiam de proteção social, garantias de segurança e dos correspondentes direitos de representação ante o Estado.

O documento, examinado atualmente pelos ministros e delegados da OIT reunidos em Genebra, evidência as diferenças entre países, assim como entre homens e mulheres. Segundo dados da OIT, que incluem números de 1994 a 2000, do conjunto de mulheres trabalhadoras na América Latina, 58% têm emprego informal.

As mulheres são comparativamente as mais afetadas, sobretudo na Guatemala e em El Salvador, onde 69% da população ativa feminina trabalha nesse tipo de atividade, enquanto no Brasil são 67%, Honduras, 65%, México, 55%, República Dominicana, 50%, Costa Rica, 48%, Venezuela, 47%; Colômbia e Chile empatam com 44%.

O documento destaca que, em comparação com outras regiões em desenvolvimento, a dimensão do emprego informal é inferior no Norte da África onde representa 48% da população ativa. Nas estatísticas sobre emprego informal nos países em desenvolvimento, a OIT não inclui as atividades agrícolas, os trabalhos domésticos ou empresas criminais e outras formas de trabalho clandestino.

O relatório mostra também uma série de cálculos em alguns países em desenvolvimento sobre o peso da economia informal em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Nesse sentido, os dados divulgados pela OIT apontam que no Peru a economia informal alcança 49% do PIB, enquanto na Colômbia representa 25% e no México, 13%.

(Gazeta Mercantil)

 

 
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No país, só 40% têm trabalho formal, diz OIT

Apenas 40% dos trabalhadores brasileiros têm emprego formal, revela estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho), divulgado ontem, em Genebra. Na América Latina, só na Bolívia há uma participação inferior a essa.

De acordo com o relatório da OIT, que inclui dados de 1994 a 2000, na América Latina como um todo, 51% da PEA (população economicamente ativa) não trabalha com carteira assinada. Mas as estatísticas foram feitas antes da crise argentina.

Na Bolívia, essa proporção é de 63%, e no Brasil, de 60%. A situação é menos grave no Chile, onde 36% dos trabalhadores não são registrados.

A OIT disse que, ainda assim, a situação na América Latina é muito melhor do que a encontrada na Ásia, onde 65% da PEA não possui emprego formal, ou na África subsaariana, onde os sem-registro chegam a 72%.
O documento, que está sendo examinado atualmente pelos ministros e delegados da OIT, aponta grandes contrastes entre os países da região e também entre homens e mulheres.

Segundo as estatísticas, 58% das trabalhadoras latino-americanas não possuem emprego formal. Na Bolívia, esse percentual chega a 74%.

O relatório mostra também uma série de cálculos sobre o peso da economia informal em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). No Peru, a economia informal apresenta o maior peso encontrado no continente -49% do PIB. Na sequência está a Colômbia, com 25%.

(Folha de S. Paulo)

 

 
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