Investidores
temem calote da dívida brasileira
O risco de se
investir no Brasil disparou ontem, levando o mercado a um nervosismo
extremo. Os ativos do país chegaram a se aproximar dos níveis
registrados nos piores momentos do segundo semestre do ano passado.
Isso significa, que os investidores desconfiam que o país
não pague o dinheiro que deve lá fora. É o
"risco-Brasil" ou "vulnerabilidade do mercado".
Embora a dívida
brasileira, de 55% do PIB, seja considerada "financiável",
o mercado se mostra inseguro com as dificuldades do BC e do Tesouro
para vender papéis de longo prazo. A falta de apetite por
papéis brasileiros no mercado internacional é reflexo
de uma crise financeira "made in Brazil", acreditam especialistas.
O país vive agora, é uma crise de prevenção
e insegurança, porque vai haver mudança de estilo
governamental, depois de oito anos. Daí as incertezas.
A turbulência
financeira no Brasil acordou Washington. Preocupados com os sinais
negativos vindos dos mercados brasileiros, o FMI (Fundo Monetário
Internacional) e o Tesouro dos EUA fizeram esforços para
reiterar o apoio e a confiança na economia do país
com o objetivo de inverter o quadro de pessimismo, apesar do tamanho
da dívida pública do país e das recentes turbulências.
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