EUA
pedem proteção a norte-americanos que vivem no Brasil
Os Estados Unidos
pediram ao governo brasileiro que reforce a segurança de
todos os 30 mil americanos que vivem no Brasil. Um dia depois de
se reunir com a área militar, o presidente Fernando Henrique
Cardoso disse estar tomando medidas para reforçar a segurança
nos aeroportos e nas fronteiras, principalmente com Argentina e
Paraguai. A outra providência foi aumentar o combate à
lavagem de dinheiro proveniente do narcotráfico, do contrabando
de armas e até da corrupção.
O governo já
reforçou o policiamento na embaixada dos EUA em Brasília
e nos consulados norte-americanos em outras cidades. O presidente
determinou urgência no envio ao Congresso do projeto de lei
criando o Sistema de Mobilização Nacional. A proposta
é permitir um controle por parte do governo de setores prioritários,
como aeroportos e estradas, quando ocorrerem fatos excepcionais.
Quintão citou a necessidade de a Defesa Civil de todos os
estados estar equipada para uma rápida mobilização.
O Comando de
Defesa Aérea Brasileira (Condabra) está em estado
de alerta. Todas as unidades operacionais de interceptação
e de defesa aérea - que ficam situados em Anápolis
(Go) e Canoas (SC) - incluindo os centros integrados de controle
de defesa aérea (Cindacta) e também o grupo de artilharia
antiaérea do Exército estão com atenção
concentrada na áreas próximas à embaixada dos
Estados Unidos. A mobilização ocorreu depois de uma
denúncia anônima comunicando poderia haver atentados
terroristas com aviões de pequenos portes à embaixada
americana em Brasília.
Leia
mais
EUA
pedem proteção a americanos no Brasil
|
|
|
Subir
|
|
EUA
pedem proteção a americanos no Brasil
O presidente
Fernando Henrique Cardoso disse ontem que o governo dos Estados
Unidos pediu ao Itamaraty que seja reforçada a segurança
de todos os 30 mil americanos que vivem no Brasil. Já houve
um reforço policial na embaixada dos EUA em Brasília
e nos consulados. Um dia depois de se reunir com a área militar,
Fernando Henrique disse que o governo está tomando medidas
para reforçar a segurança nos aeroportos e nas fronteiras,
principalmente com Argentina e Paraguai, e aumentando o combate
à lavagem de dinheiro proveniente do narcotráfico,
do contrabando de armas e até da corrupção.
O presidente
disse ontem que os EUA têm todo o direito de reagir militarmente
à "punhalada que receberam do terrorismo". Fernando
Henrique disse que o Brasil dá apoio incondicional à
ação militar americana no Afeganistão e que
os EUA tomaram uma posição correta ao buscar respaldo
internacional, inclusive para estabelecer limites na reação
do terrorismo.
O presidente disse, porém, que é preciso aproveitar
a crise para se discutir uma nova ordem internacional. Para ele,
é preciso lutar para que a ordem mundial fique "mais
imune ao irracionalismo, à intolerância e à
exclusão".
O ministro da
Defesa, Geraldo Quintão, disse que o presidente determinou
urgência no envio ao Congresso do projeto de lei criando o
Sistema de Mobilização Nacional. A proposta é
permitir um controle por parte do governo de setores prioritários,
como aeroportos e estradas, quando ocorrerem fatos excepcionais.
Quintão citou a necessidade de a Defesa Civil de todos os
estados estar equipada para uma rápida mobilização.
"Estávamos
discutindo o Sistema Nacional de Mobilização antes
dos atentados terroristas nos EUA, mas o presidente pediu rapidez",
disse Quintão.
Fernando Henrique
defendeu o fortalecimento do G-20 (grupo de países em desenvolvimento
no qual se inclui o Brasil) porque, segundo ele, o G-7 (sete países
mais ricos do mundo) ou o G-8 (que inclui também a Rússia)
têm tido sua atuação contestada e não
podem nem mais se reunir em paz", numa referência aos
protestos antiglobalização.
Fernando Henrique
anunciou que está enviando a líderes dos países
do G-8, da América do Sul, da Índia e da China uma
carta com a posição do Brasil. Datada do último
dia 8, a carta foi entregue pessoalmente ao presidente da Argentina,
na última segunda-feira. "Estamos dando apoio, sem dúvidas,
àqueles que hoje têm o direito de reagir contra a punhalada
que receberam nas suas costas. Mas temos que ir além e insistir
na discussão sobre as desigualdades, que não existem
só no comércio", disse o presidente.
(O Globo)
EUA pedem proteção a americanos
no Brasil
O Comando de
Defesa Aérea Brasileira (Condabra) está em estado
de alerta. Todas as unidades operacionais de interceptação
e de defesa aérea - que ficam situados em Anápolis
(Go) e Canoas (SC) - incluindo os centros integrados de controle
de defesa aérea (Cindacta) e também o grupo de artilharia
antiaérea do Exército estão com atenção
concentrada na áreas próximas à embaixada dos
Estados Unidos.
A mobilização
ocorreu depois de uma denúncia anônima comunicando
poderia haver atentados terroristas com aviões de pequenos
portes à embaixada americana em Brasília.
O diretor-geral
da Polícia Federal, Agílio Monteiro Filho, confirmou
que a PF está investigando a ameaça. Segundo Agílio,
o consulado argentino em Belo Horizonte recebeu a informação
de que um grupo de terroristas iria fretar quatro jatinhos na próxima
semana e em seguida atirar os aviões contra a Embaixada dos
Estados Unidos.
A mensagem foi
gravada na secretária eletrônica do consulado entre
15h de segunda-feira e 9h de ontem. O telefone foi apreeendido e
a Polícia Federal está fazendo o rastreamento para
tentar identificar a origem das ligações.
O prédio
é guardado pela Polícia Federal, Polícia Militar
e Polícia Civil. A assessoria não informou qual é
o efetivo responsável pela segurança, já que
se trata de um dado estratégico.
(Globo Online)
|
|
|
Subir
|
|
|