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Dia 11.10.01

 

 

EUA pedem proteção a norte-americanos que vivem no Brasil

Os Estados Unidos pediram ao governo brasileiro que reforce a segurança de todos os 30 mil americanos que vivem no Brasil. Um dia depois de se reunir com a área militar, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse estar tomando medidas para reforçar a segurança nos aeroportos e nas fronteiras, principalmente com Argentina e Paraguai. A outra providência foi aumentar o combate à lavagem de dinheiro proveniente do narcotráfico, do contrabando de armas e até da corrupção.

O governo já reforçou o policiamento na embaixada dos EUA em Brasília e nos consulados norte-americanos em outras cidades. O presidente determinou urgência no envio ao Congresso do projeto de lei criando o Sistema de Mobilização Nacional. A proposta é permitir um controle por parte do governo de setores prioritários, como aeroportos e estradas, quando ocorrerem fatos excepcionais. Quintão citou a necessidade de a Defesa Civil de todos os estados estar equipada para uma rápida mobilização.

O Comando de Defesa Aérea Brasileira (Condabra) está em estado de alerta. Todas as unidades operacionais de interceptação e de defesa aérea - que ficam situados em Anápolis (Go) e Canoas (SC) - incluindo os centros integrados de controle de defesa aérea (Cindacta) e também o grupo de artilharia antiaérea do Exército estão com atenção concentrada na áreas próximas à embaixada dos Estados Unidos. A mobilização ocorreu depois de uma denúncia anônima comunicando poderia haver atentados terroristas com aviões de pequenos portes à embaixada americana em Brasília.

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EUA pedem proteção a americanos no Brasil

O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem que o governo dos Estados Unidos pediu ao Itamaraty que seja reforçada a segurança de todos os 30 mil americanos que vivem no Brasil. Já houve um reforço policial na embaixada dos EUA em Brasília e nos consulados. Um dia depois de se reunir com a área militar, Fernando Henrique disse que o governo está tomando medidas para reforçar a segurança nos aeroportos e nas fronteiras, principalmente com Argentina e Paraguai, e aumentando o combate à lavagem de dinheiro proveniente do narcotráfico, do contrabando de armas e até da corrupção.

O presidente disse ontem que os EUA têm todo o direito de reagir militarmente à "punhalada que receberam do terrorismo". Fernando Henrique disse que o Brasil dá apoio incondicional à ação militar americana no Afeganistão e que os EUA tomaram uma posição correta ao buscar respaldo internacional, inclusive para estabelecer limites na reação do terrorismo.

O presidente disse, porém, que é preciso aproveitar a crise para se discutir uma nova ordem internacional. Para ele, é preciso lutar para que a ordem mundial fique "mais imune ao irracionalismo, à intolerância e à exclusão".

O ministro da Defesa, Geraldo Quintão, disse que o presidente determinou urgência no envio ao Congresso do projeto de lei criando o Sistema de Mobilização Nacional. A proposta é permitir um controle por parte do governo de setores prioritários, como aeroportos e estradas, quando ocorrerem fatos excepcionais. Quintão citou a necessidade de a Defesa Civil de todos os estados estar equipada para uma rápida mobilização.

"Estávamos discutindo o Sistema Nacional de Mobilização antes dos atentados terroristas nos EUA, mas o presidente pediu rapidez", disse Quintão.

Fernando Henrique defendeu o fortalecimento do G-20 (grupo de países em desenvolvimento no qual se inclui o Brasil) porque, segundo ele, o G-7 (sete países mais ricos do mundo) ou o G-8 (que inclui também a Rússia) têm tido sua atuação contestada e não podem nem mais se reunir em paz", numa referência aos protestos antiglobalização.

Fernando Henrique anunciou que está enviando a líderes dos países do G-8, da América do Sul, da Índia e da China uma carta com a posição do Brasil. Datada do último dia 8, a carta foi entregue pessoalmente ao presidente da Argentina, na última segunda-feira. "Estamos dando apoio, sem dúvidas, àqueles que hoje têm o direito de reagir contra a punhalada que receberam nas suas costas. Mas temos que ir além e insistir na discussão sobre as desigualdades, que não existem só no comércio", disse o presidente.

(O Globo)


EUA pedem proteção a americanos no Brasil

O Comando de Defesa Aérea Brasileira (Condabra) está em estado de alerta. Todas as unidades operacionais de interceptação e de defesa aérea - que ficam situados em Anápolis (Go) e Canoas (SC) - incluindo os centros integrados de controle de defesa aérea (Cindacta) e também o grupo de artilharia antiaérea do Exército estão com atenção concentrada na áreas próximas à embaixada dos Estados Unidos.

A mobilização ocorreu depois de uma denúncia anônima comunicando poderia haver atentados terroristas com aviões de pequenos portes à embaixada americana em Brasília.

O diretor-geral da Polícia Federal, Agílio Monteiro Filho, confirmou que a PF está investigando a ameaça. Segundo Agílio, o consulado argentino em Belo Horizonte recebeu a informação de que um grupo de terroristas iria fretar quatro jatinhos na próxima semana e em seguida atirar os aviões contra a Embaixada dos Estados Unidos.

A mensagem foi gravada na secretária eletrônica do consulado entre 15h de segunda-feira e 9h de ontem. O telefone foi apreeendido e a Polícia Federal está fazendo o rastreamento para tentar identificar a origem das ligações.

O prédio é guardado pela Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil. A assessoria não informou qual é o efetivo responsável pela segurança, já que se trata de um dado estratégico.

(Globo Online)

 

 
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