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Dia 14.06.02

 

Pacote econômico é recebido sem entusiasmo e oposição acusa governo

As medidas anunciadas ontem (13/06) pela equipe econômica do governo para tranqüilizar instituições e investidores, reduzir o risco Brasil e conter a desvalorização do real, foram recebidas sem entusiasmo pelo mercado e ainda serviram de arsenal para as críticas da oposição. O pacote envolve a disponibilidade de US$ 13,6 bilhões para intervir no mercado de câmbio, ou US$ 11,6 bilhões se descontados os pagamentos de dívida externa no ano.

Por um lado, o mercado está cauteloso pela falta de clareza quanto ao gerenciamento da dívida pública e ao excesso de liquidez em reais. De outro, a oposição que acusa o governo de promover uma economia à base do "quanto pior, melhor", empurrando os problemas para frente. Na avaliação de economistas, a medida é paliativa, já que tranquilizará o mercado por curtíssimo prazo - no máximo 60 dias.

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, foi o único a elogiar as medidas tomadas pelo governo para frear a crise financeira. Segundo ele, o "fundamental" foi a redução do nível mínimo de reservas e o saque de US$ 10 bilhões no Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele argumenta que, com US$ 23 bilhões, o país tem um bom "colchão de recursos" para enfrentar as situações de tensão. Como não podia deixar de ser, o candidato também virou motivo de chacota. Sobre seu apoio à ajuda do FMI alguns críticos chegaram a dizer: "não existe dinheiro fácil"

Leia mais:
- Governo anuncia medidas e mercado reage com cautela

 

 
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Governo anuncia medidas e mercado reage com cautela De Brasília e São Paulo

O mercado recebeu com pouco entusiasmo as medidas anunciadas ontem pela equipe econômica para tranqüilizar instituições e investidores, reduzir o risco Brasil e conter a desvalorização do real.

O arsenal envolve a disponibilidade de US$ 13,6 bilhões para intervir no mercado de câmbio, ou US$ 11,6 bilhões se descontados os pagamentos de dívida externa no ano, redução do piso de reservas líquidas para US$ 15 bilhões e recompra de até US$ 3 bilhões de títulos da dívida externa de 2003 e 2004.

Além disso, o BC poderá realizar leilões de compra e venda de dólar a termo e o Tesouro, recomprar títulos públicos. A meta de superávit primário do setor público subiu de 3,5% para 3,75% do PIB.

O mercado reconheceu que o BC tem recursos para conter o dólar. A moeda chegou a despencar 5,87%, para

R$ 2,631, mas reagiu e fechou em queda de 3,04%, a R$ 2,710. Os juros de prazos curtos caíram e os longos subiram. O cupom cambial não cedeu.

Além de dúvidas sobre como o BC atuará, o mercado estranhou a falta de clareza quanto ao gerenciamento da dívida pública e ao excesso de liquidez em reais. Esperava-se o aumento da alíquota nos recolhimentos compulsórios sobre depósitos e a transferência desses recursos para a compra de papéis federais.

O compulsório não foi alterado e aumentou a expectativa de que o BC poderá cortar o juro básico (Selic) na próxima semana. Além de fundamental para tirar a economia do limbo, juro menor ajudaria o governo a fazer a rolagem de Letras do Tesouro Nacional (LTN).

Esse papel com juro prefixado, que atrai comprador quando o juro é menor no futuro, já supera o estoque de títulos cambiais em mercado, que caiu para US$ 15,92 bilhões até dezembro. O volume de LTN é de US$ 16,48 bilhões. Os dois ativos correspondem a 96,4% do total de US$ 33,60 bilhões em títulos que vencem este ano.

(Valor Econômico)

 

 
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