Eleição
e trapalhadas políticas aumentam incertezas no mercado
Já desconfiados
em relação aos países emergentes em geral,
a maioria dos investidores prefere ter cautela com o Brasil nesse
momento. Isso tem feito os títulos da dívida brasileira
perderem seu valor no mercado internacional. E as trapalhadas eleitorais
só agravam essa situação, levando os investidores
pensarem que o país não é sério.
Em meio à
tensão que voltou ao mercado financeiro, um relatório
do banco americano de investimentos Goldman Sachs referiu-se, mais
uma vez, ao risco de alta do dólar devido a uma possível
vitória do candidato petista, Luiz Inácio Lula da
Silva, às eleições presidenciais.
O receio é
que a mudança de governo possa trazer também mudanças
na condução da política econômica com,
por exemplo, a adoção de uma política de reestruturação
da dívida interna brasileira, ou seja, um calote. Vale lembrar,
que o candidato do PT prometia, entre outras coisas, justamente
a moratória da dívida na eleição presidencial
de 1998.
Não se
pode esquecer também do episódio recente em que ex-diretor
do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira pediu um troco
de R$ 15 milhões para organizar um consórcio capaz
de bater a Votorantim na compra da Vale do Rio Doce. A completa
desarticulação do PSDB, tanto para repercutir a matéria
como para resolver o caso, arranhou não apenas a candidatura
do tucano José Serra como também fez disparar o risco
de se investir no país, que fechou no nível mais elevado
desde da crise argentina de dezembro.
Leia
mais:
- Eleição aumenta incerteza no mercado
Leia
também:
- Goldman
Sachs inventa o 'lulômetro' do câmbio
-Desarticulação
do PSDB assusta investidores internacionais
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Eleição
aumenta incerteza no mercado
A proximidade
das eleições ajudou a aumentar a desconfiança
dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil.
Já desconfiada em relação aos países
emergentes em geral, a maioria dos investidores prefere ter cautela
em relação ao Brasil, o que tem feito os títulos
da dívida brasileira perderem seu valor no mercado internacional.
O receio é
que a mudança de governo possa trazer também mudanças
na condução da política econômica com,
por exemplo, a adoção de uma política de reestruturação
da dívida interna brasileira, ou seja, um calote.
São esses
receios que fazem com que o valor dos títulos brasileiros,
os índices da Bolsa de Valores e a cotação
do dólar no mercado brasileiro acabem oscilando ao sabor
dos resultados das pesquisas de intenção de voto para
a eleição presidencial de outubro.
(Folha de S.
Paulo)
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