Salários
de altos executivos escapam da crise
Nos últimos
12 meses, apesar do tímido crescimento econômico, da
brusca variação do dólar e da desaceleração
da economia norte-americana, a remuneração de executivos
do alto escalão, em média, manteve-se estável
no Brasil, com algumas peculiaridades. Os salários de presidente,
diretor comercial, gerente financeiro e controller superaram a inflação.
Mas diretores financeiro e de recursos humanos e gerentes industriais
perderam.
Enquanto presidentes
tiveram ínfimo ganho real (acima da inflação)
de 0,36%, diretores comerciais e gerentes de marketing conquistaram
reajustes gordos. A mesma sorte não tiveram os diretores
financeiros e os de recursos humanos, cujos salários foram
desvalorizados, respectivamente, em 6,53% e 6,07% em relação
à inflação de 8,81% acumulada nos últimos
12 meses.
Especialistas
apontam que o motivo para os reajustes é a disputa acirrada
por novos mercados, principalmente em setores como telecomunicações,
produtos de consumo e finanças, em que se exige crescimento
de participação de mercado. Numa fase em que as empresas
buscam outros mercados exportadores, não surpreende os pesquisadores
o fato de o cargo de diretor comercial ter sido o que mais apresentou
ganho real (pulou de R$ 19.633 para R$ 21.824, um ajuste de 11,16%).
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de altos executivos resistem à crise
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