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trabalho
17/03/2004
Presidente da CNI acha que aumento de postos é ilusão

Ao citar estudos do Dieese que ressaltam os efeitos positivos da redução da jornada e das horas extras no mercado de trabalho, Bargas afirmou que a carga horária do trabalhador brasileiro é elevada se comparada à de outros países.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, é ilusão achar que a redução da jornada vai aumentar os postos de trabalho, porque a renda do trabalhador está achatada e a atividade econômica, desaquecida. Apesar disso, ele disse que os empresários estão dispostos a discutir a proposta, desde que não haja imposição legal.

Segundo Bargas, a reforma trabalhista vai começar pelos pontos de consenso entre trabalhadores, empregadores e governo. Os representantes das bancadas no Fórum, explicou o secretário, vão estudar a legislação trabalhista para ver os artigos que podem ser extintos e os que precisam ser aperfeiçoados.

Já o relatório da reforma sindical será encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos próximos dias. O governo terá de enviar ao Congresso uma emenda à Constituição e projetos de lei. Entre as principais mudanças estão o fim do imposto sindical obrigatório; o reconhecimento das centrais sindicais; o fim das datas-base, do poder normativo da Justiça e do monopólio sindical.

Os representantes dos empregadores, porém, mostraram-se frustrados com o atraso nas negociações sobre as mudanças na CLT.

"O interesse da sociedade está muito mais na reforma trabalhista porque diz respeito ao emprego, à produção, à economia do que na questão sindical, que diz respeito às corporações", disse Monteiro.





Geralda Doca
do jornal O Globo

   
 
 
 

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