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pesca
19/10/200
Cultivo de mexilhão pode render R$ 30 mil a comunidades paranaenses

A pesca artesanal do mexilhão pode gerar rendimentos de R$ 30 mil, em oito meses, para famílias de Pontal do Paraná, no litoral do estado, a partir do ano que vem. É o que garante os idealizadores do projeto Cultivos Marinhos. Isso será possível a partir da capacitação profissional de pescadores para o trabalho da colheita dos moluscos, cultivados em recifes artificiais implantados em mar aberto. Famílias de três comunidades serão selecionadas para cuidar de seis cordões. Cada um pode produzir cerca de 100 mexilhões.

O projeto é uma parceria da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Agência de Desenvolvimento da Mesorregião Vale do Ribeira/Guaraqueçaba. Só no mês passado, o programa recebeu um investimento de R$ 450 mil do Ministério da Integração Nacional.

O Cultivos Marinhos parte de uma experiência piloto realizada nos últimos dois anos e que foi responsável pela colheita de dez toneladas de mexilhão. A expectativa, agora, colher o dobro. “As possibilidades de renda para as famílias envolvidas na experiência é de R$ 600 por pescador, o que é considerável, já que a média de faturamento normalmente é de um salário mínimo”, explica José Carlos Becker, diretor da agência.

A capacitação das famílias envolve curso de mergulho, noções de culinária, adequações sanitárias, comercialização e manutenção da qualidade. “Isso vai permitir que o pescador agregue mais valor ao produto, conforme o mexilhão é melhor processado”, acrescenta Germinal Thieme Pocá, biólogo da UFPR e coordenador técnico do projeto.

A alternativa ao modelo extrativista de pesca também é um dos objetivos do programa. “As barreiras criadas para os recifes servem para impedir a pesca com redes de arrasto. Essa cultura também evita a extração dos moluscos no seu hábitat natural”, ressalta Becker.


As informações são da Gazeta do Povo, de Curitiba - PR.

   
 
 
 

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