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empréstimo
20/10/2003
Planalto quer verba do Bird para programas sociais

Planalto espera para hoje a divulgação de um aporte de US$ 700 milhões. O empréstimo vai beneficiar 3,6 milhões de famílias com renda inferior a R$ 50
Brasília. Em tempos de aperto orçamentário, o presidente do Banco Mundial, James D. Wolfensohn, poderá ser a estrela da solenidade de lançamento da unificação dos programas sociais.

Não é à toa que Wolfensohn terá sua participação exibida, em telão, hoje no Palácio do Planalto: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia a unificação das ações de transferência de renda com a esperança de que o Banco Mundial divulgue um aporte financeiro ao programa. De Washington, Wolfensohn falará com Lula numa videoconferência. O vice-presidente do banco, David Ferranti, estará em Brasília.

No governo, a expectativa é de que as agências internacionais de fomento engordem o programa com pelo menos R$ 700 milhões. Para o discurso de hoje, a torcida é de que Wolfensohn anuncie a disposição do Bird de reforçar, com empréstimo, a conta do programa. Mas há a hipótese de Wolfensohn fazer uma doação ou antecipar o montante de recursos disponíveis para o programa. “Estamos esperando um aporte financeiro do Banco Mundial. Mas, até sexta-feira, não sabíamos o valor”, contou um interlocutor de Lula.

Um dos coordenadores do programa, o secretário-executivo do Ministério da Ação Social, Ricardo Henriques, explica que, além de captação de recursos para a execução das ações, o Governo busca apoio das agências multilaterais de desenvolvimento para a montagem de um sistema de avaliação das medidas.

“Queremos construir um sistema de avaliação de impacto para o ano que vem”, disse Henriques. A idéia do governo é atender a 3,6 milhões de famílias com renda inferior a R$ 50, até o fim do ano. Os benefícios terão piso de R$ 50, mas podem chegar a R$ 95, variando conforme o número de dependentes. A meta de inclusão é de R$ 1,2 milhão de famílias ao mês até o fim do ano. Para tanto, o governo já teria disponíveis R$ 4,3 bilhões, num orçamento preliminar de R$ 5,3 bilhões. Um marco do programa será a unificação dos cartões dos programas adotados no país, em parceria com os estados. Como até agora ainda não foram fechados os convênios com os estados, ficou acertado com os governadores que o cartão definitivo só estará pronto no prazo de três meses.


As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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