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Receita infalível para virar incompetente

“Concordo que os vestibulares diluídos em três provas são uma forma mais justa e equilibrada para avaliar os candidatos. Contudo, como toda verdade tem (ao menos) duas faces, gostaria de relatar meu caso particular, que vai na contramão desta solução.

Tendo estudado em escola pública minha vida toda (que ainda era boa em minha época), eu não teria condições de competir com alunos de escolas particulares fortes em São Paulo, todas caras.

O cursinho de um ano e o vestibular pontual foram minha salvação. Estudei muito, muito. Dei uma arrancada e consegui uma vaga na Politécnica. Neste caso o cursinho foi a salvação: ali eu me equiparava aos melhores, bem nascidos, alunos de escolas caras. Porque o que valia era aquele ano, não o resto. E naquele ano recuperei tudo o que não tinha tido antes. Já se fosse para ter notas boas todos os anos, eu não teria condições.

Acho que o sistema novo pode sim evitar outros problemas, por exemplo, o da pessoa nervosa, que sente o peso da responsabilidade na hora do vestibular de prova única e por isto não consegue passar. Mas, de novo, todas as verdades têm mais de uma versão. O sistema novo não teria me ajudado.”
Amaro dos Santos -amaro.ufpr@gmail.com





”Li seu artigo e fiquei com umas dúvidas. Acho que você fez uma salada de frutas.
Pelos seus comentários o professor deve estar voltado para o mercado de trabalho, ou para formação geral do aluno, não importando a matéria lecionada. O que quis dizer com gerenciador de curiosidades?

" Empanturrar a criança e o jovem com informações sem contextualização e, pior, sem que os alunos sejam protagonistas." Aluno protagonista? Acho estranho isso...Não concordo realmente com o que você escreveu, além do mais que fizeste uma teia de idéias, que no fundo não combinam e não se justificam.

Concordo que os exames para vestibular junto com o ensino médio são a melhor solução. Uma: não precisa ficar dependendo da “decoreba”. Já a segunda, e a mais importante, seria uma maneira de cobrar uma responsabilidade maior do aluno para estudar, pois, a nota dele não seria interessante só para passar de ano, pois seus conhecimentos adquiridos facilitariam sua entrada na universidade.

Já dei aula no ensino médio. Na minha pequena experiência, cheguei a uma conclusão: no segundo grau deveríamos ter dois tipos de turmas, grosseiramente falando, uma voltada aos que querem apenas o diploma (não estão querendo estudar muito) e outra para os que querem estudar, estudar mesmo. Por que essa separação? Simples, eu quando estive nessa situação, me sentia muito mal, pois podava os mais aptos, ou os mais estudiosos, com um conteúdo mínimo, para que o geral da turma pudesse acompanhar.

A gente como professor sentia um mal estar em fazer isso. Bem como, nessas turmas o ensino poderia ser aprofundado.”
Vitor Luciano Luchese - sseeccoo@gmail.com

 
 
 

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