Desemprego
ainda não reflete racionamento
Cristina
Mori
Equipe GD
A taxa de desemprego
aberto medida pelo IBGE em maio ainda não mostra os efeitos
das medidas de racionamento de energia. O índice do mês
ficou em 6,9%. Apesar de superar os 6,5% de abril, o número
é 0,9 ponto percentual menor que o de maio do ano passado.
"Antes
que as regras do 'apagão' estivessem definidas, a indústria
chegou até a aumentar a produção", diz
o economista e professor da Universidade de São Paulo, José
Francisco Lima Gonçalves. "Como as regras foram determinadas
ao longo do mês de junho, ninguém tomou nenhuma atitude
drástica nesse período", analisa.
Os efeitos do
racionamento devem ser sentidos um pouco no índice de junho,
e mais fortemente a partir de julho, segundo o professor.
A média
de desemprego nos cinco primeiros meses deste ano foi de 6,2%, inferior
ao mesmo período do ano passado, quando havia ficado em 7,9%.
Mas a tendência de redução no desemprego deve
ser abalada pela crise energética nos próximos meses.
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