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05/05/2005
-
14h27
da Folha Online
A Bombril é a principal fabricante de lã de aço do país e uma das mais tradicionais empresas de produtos de limpeza doméstica. Com uma participação estimada em mais de 70% do mercado de lã de aço, também atua em segmentos de amaciantes de roupa (Mon Bijou), detergentes (Limpol), desinfetantes (Pinho Bril, Kalipto), limpadores (Practice) e abrasivos (Sapólio Radium).
A companhia emprega cerca de 1.500 pessoas e opera em três fábricas (São Bernardo, em SP, Sete Lagoas, em MG, e Abreu e Lima, em PE). Em 2004, a Bombril teve um prejuízo de R$ 483,73 milhões, mas promete voltar ao azul em 2005. O faturamento anual é de quase R$ 700 milhões. Veja abaixo um resumo da história da empresa.
1948
Em 14 de janeiro, foi fundada a Abrasivos Bombril Ltda em SP. A idéia de vender lã de aço foi inspirada no novo produto lançado nos EUA. Além de polir panelas, limpava vidros, louças, azulejos e ferragens. Daí veio a fama de produto de "1001 utilidades"
1961
Incorpora a Companhia de Produtos Químicos-Fábrica Belém, dona das marcas Sapólio e Radium, que virou a linha Sapólio Radium. No ano seguinte, compra a Q'Lustro, dona de 25% do mercado nacional de lã de aço na época
1978
Surge o "Garoto Bombril", interpretado pelo ator Carlos Moreno, que deixou a função no ano passado. Também começa a ser vendido o detergente Limpol. Em seguida, são lançados produtos como os desinfetantes Pinho e Kalipto
1982
Empresa muda de nome para Bombril Indústria e Comércio Ltda no dia 1º de junho. No ano anterior, morreu Roberto Sampaio Ferreira, fundador da Bombril. Em 1983, é lançado o amaciante Mon Bijou e inaugurada fábrica na Bahia
1984
Abre capital e vira Bombril S/A, passando a ter ações negociadas na Bolsa de Valores. Também inaugura a Bombril Nordeste, em Recife (PE). Em 1987, começa a operar a Bombril Minas, em Sete Lagoas (MG)
1990
O grupo italiano Ferruzzi compra 2/3 das ações da Bombril e vende, em 1991, o controle para a Cragnotti & Partners, do empresário italiano Sérgio Cragnotti. Em 1993, lança marca Quanto, de sabão em pó, e compra a empresa Orniex
1995
A Henkel assume 25% das ações da Bombril, mas a participação volta para as mãos do grupo de Cragnotti em 1996. Em 1995, Bombril vende duas fábricas de sabão em pó para a norte-americana Procter & Gamble.
1997
Compra a italiana Cirio, fabricante de conservas à base de tomate. Começa a patrocinar o time do São Paulo. Em 1998, compra a Indústria Alimentícia Carlos de Brito (Peixe), que fabrica conservas. Revende a Cirio ao grupo de Cragnotti
2002
Ex-dono da Bombril, Ronaldo Sampaio Ferreira, processa Cragnotti, alegando que só recebeu US$ 5 milhões de uma dívida total de US$ 120 milhões. Na Itália, a Cirio decreta "default" (calote) e sofre intervenção do governo.
2003
Em 2003, a Bombril sofre pedidos de falências por fornecedores e faz mudança de comando, já sob intervenção da Justiça. Após normalizar as operações, enfrenta uma ofensiva da Assolan, marca concorrente, que hoje está em segundo lugar.
2004
Processa os ex-controladores italianos, a fim de recuperar créditos. Ronaldo Sampaio, ex-dono, obtém na Justiça direito de receber um valor corrigido de US$ 240 milhões de Cragnotti, que não teria concluído o pagamento da venda da Bombril.
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A Bombril é a principal fabricante de lã de aço do país e uma das mais tradicionais empresas de produtos de limpeza doméstica. Com uma participação estimada em mais de 70% do mercado de lã de aço, também atua em segmentos de amaciantes de roupa (Mon Bijou), detergentes (Limpol), desinfetantes (Pinho Bril, Kalipto), limpadores (Practice) e abrasivos (Sapólio Radium).
A companhia emprega cerca de 1.500 pessoas e opera em três fábricas (São Bernardo, em SP, Sete Lagoas, em MG, e Abreu e Lima, em PE). Em 2004, a Bombril teve um prejuízo de R$ 483,73 milhões, mas promete voltar ao azul em 2005. O faturamento anual é de quase R$ 700 milhões. Veja abaixo um resumo da história da empresa.
Divulgação |
Produto nos EUA inspirou lançamento no Brasil |
Em 14 de janeiro, foi fundada a Abrasivos Bombril Ltda em SP. A idéia de vender lã de aço foi inspirada no novo produto lançado nos EUA. Além de polir panelas, limpava vidros, louças, azulejos e ferragens. Daí veio a fama de produto de "1001 utilidades"
1961
Incorpora a Companhia de Produtos Químicos-Fábrica Belém, dona das marcas Sapólio e Radium, que virou a linha Sapólio Radium. No ano seguinte, compra a Q'Lustro, dona de 25% do mercado nacional de lã de aço na época
1978
Surge o "Garoto Bombril", interpretado pelo ator Carlos Moreno, que deixou a função no ano passado. Também começa a ser vendido o detergente Limpol. Em seguida, são lançados produtos como os desinfetantes Pinho e Kalipto
Divulgação |
Criado em 78, Garoto Bombril se "aposentou" em 2004 |
Empresa muda de nome para Bombril Indústria e Comércio Ltda no dia 1º de junho. No ano anterior, morreu Roberto Sampaio Ferreira, fundador da Bombril. Em 1983, é lançado o amaciante Mon Bijou e inaugurada fábrica na Bahia
1984
Abre capital e vira Bombril S/A, passando a ter ações negociadas na Bolsa de Valores. Também inaugura a Bombril Nordeste, em Recife (PE). Em 1987, começa a operar a Bombril Minas, em Sete Lagoas (MG)
1990
O grupo italiano Ferruzzi compra 2/3 das ações da Bombril e vende, em 1991, o controle para a Cragnotti & Partners, do empresário italiano Sérgio Cragnotti. Em 1993, lança marca Quanto, de sabão em pó, e compra a empresa Orniex
1995
A Henkel assume 25% das ações da Bombril, mas a participação volta para as mãos do grupo de Cragnotti em 1996. Em 1995, Bombril vende duas fábricas de sabão em pó para a norte-americana Procter & Gamble.
Divulgação |
Caso de marca que virou sinônimo do produto |
Compra a italiana Cirio, fabricante de conservas à base de tomate. Começa a patrocinar o time do São Paulo. Em 1998, compra a Indústria Alimentícia Carlos de Brito (Peixe), que fabrica conservas. Revende a Cirio ao grupo de Cragnotti
2002
Ex-dono da Bombril, Ronaldo Sampaio Ferreira, processa Cragnotti, alegando que só recebeu US$ 5 milhões de uma dívida total de US$ 120 milhões. Na Itália, a Cirio decreta "default" (calote) e sofre intervenção do governo.
2003
Em 2003, a Bombril sofre pedidos de falências por fornecedores e faz mudança de comando, já sob intervenção da Justiça. Após normalizar as operações, enfrenta uma ofensiva da Assolan, marca concorrente, que hoje está em segundo lugar.
2004
Processa os ex-controladores italianos, a fim de recuperar créditos. Ronaldo Sampaio, ex-dono, obtém na Justiça direito de receber um valor corrigido de US$ 240 milhões de Cragnotti, que não teria concluído o pagamento da venda da Bombril.
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