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20/07/2004
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12h08
Todos falam na ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Mas ninguém sabe ainda que países vão conseguir um assento permanente: os candidatos entre os quais a Alemanha atrapalham-se mutuamente.
A distribuição dos assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) é originária ainda da época em que terminou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Lugares cativos cabem às potências vitoriosas Estados Unidos, Reino Unido, França e Rússia, bem como à China. Mas agora a instituição deve ser ampliada de 15 para 25 assentos, elevando o número de membros permanentes de cinco para dez. Importante seria observar, por assim dizer, uma justiça geográfica, diz Otto Keck, professor de Organizações Internacionais na Universidade de Potsdam: "O ideal seria que todos os cinco continentes estivessem representados".
Poucos serão os escolhidos
Uma idéia fácil de expressar, mas difícil de implementar. Não há ainda nenhum consenso sobre que país deve representar cada continente. "No sul da Ásia, a Índia e o Paquistão são candidatos, mas aí vem a Indonésia e pergunta: 'E por que não nós?'", relata Berthold Meyer, professor de Pesquisa de Paz e Conflitos da Universidade de Marburg.
"Na América do Sul, o Brasil quer uma vaga; a Argentina e o México, provavelmente também. Vai ser difícil. O mesmo acontece na África, onde o Egito concorre com a Nigéria e a África do Sul."
Continua...
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o Conselho de Segurança da ONU
Ampliação do Conselho de Segurança gera dança de cadeiras
da Deutsche Welle, na AlemanhaTodos falam na ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Mas ninguém sabe ainda que países vão conseguir um assento permanente: os candidatos entre os quais a Alemanha atrapalham-se mutuamente.
A distribuição dos assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) é originária ainda da época em que terminou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Lugares cativos cabem às potências vitoriosas Estados Unidos, Reino Unido, França e Rússia, bem como à China. Mas agora a instituição deve ser ampliada de 15 para 25 assentos, elevando o número de membros permanentes de cinco para dez. Importante seria observar, por assim dizer, uma justiça geográfica, diz Otto Keck, professor de Organizações Internacionais na Universidade de Potsdam: "O ideal seria que todos os cinco continentes estivessem representados".
Poucos serão os escolhidos
Uma idéia fácil de expressar, mas difícil de implementar. Não há ainda nenhum consenso sobre que país deve representar cada continente. "No sul da Ásia, a Índia e o Paquistão são candidatos, mas aí vem a Indonésia e pergunta: 'E por que não nós?'", relata Berthold Meyer, professor de Pesquisa de Paz e Conflitos da Universidade de Marburg.
"Na América do Sul, o Brasil quer uma vaga; a Argentina e o México, provavelmente também. Vai ser difícil. O mesmo acontece na África, onde o Egito concorre com a Nigéria e a África do Sul."
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