Questionário
rastreia
possibilidade de compulsão
da Folha Online
O questionário aplicado pelo Proad para detectar a possibilidade de
sexualidade patológica foi adaptado de outro, semelhante, criado nos
EUA pelo pesquisador Aviel Goodman. Para ser usado no Brasil, as perguntas
foram adaptadas aos hábitos socioculturais nacionais e o número de
questões afirmativas para apontar a possível compulsão foram reduzidas
de 13 para seis.
A explicação, segundo o coordenador do Proad, Dartiu Xavier de Silveira,
está na repressão sexual da sociedade norte-americana, que tem interesse
em velar o distúrbio. Com o corte mais baixo, no Brasil, o questionário
já é eficaz na detecção de 83,3% dos casos de dependência de sexo,
segundo pesquisas do próprio instituto durante a fase de validação
das perguntas.
Segundo o coordenador do Ambulatório de Tratamento do Sexo Patológico
do Proad, dr. Aderbal Vieira Jr., as questões servem mais para tranquilizar
e excluir quem não tem o problema do que para identificar afirmativamente
compulsivos sexuais. "Responder sim a seis ou mais questões é um forte
indício, é um sinal amarelo. A partir daí, a pessoa deve se submeter
a um diagnóstico específico, com um especialista", alerta Vieira.
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