As autoridades de saúde norte-americanas estudam a possibilidade de que o milho usado na fabricação das "tortillas" da rede possam incluir uma variedade geneticamente modificada, considerada perigosa para os seres humanos.

A denúncia, formulada por uma organização ambientalista que se opõe aos alimentos transgênicos, foi levada a público nesta segunda-feira.

Segundo o grupo Alerta ao Alimento Geneticamente Produzido, parte do milho utilizado pela companhia Taco Bell, que processa alguns de seus alimentos no México, vem de uma variedade que tem sido aprovada apenas para ração de animais, porque pode provocar alergias em seres humanos.

Trata-se de uma variedade conhecida como starlink desenvolvida pela companhia Aventis Corporation, aprovada em 1998 por especialistas em alimentação animal.

A denúncia mobilizou autoridades do FDA (Food and Drug Administration), órgão que regulamenta a produção de remédios e alimentos nos EUA, e da Agência de Proteção do Meio Ambiente, que abriram uma investigação.

A variedade starlink é a única variedade de milho transgênico que não foi aprovada para consumo humano, embora um grupo de geneticistas tenha conseguido determinar, em sua pesquisa, o caráter nocivo ou não desse milho.

Fontes do governo têm afirmado que, em alguns casos, os argumentos dos ecologistas não se sustentam.

A organização afirma que tem realizado inúmeros testes, com todas as garantias tecnológicas, e estas têm confirmado a presença de pelo menos 1% do polêmico milho.

Em 1995 se levantou forte suspeita controvérsia nos EUA devido à introdução de um gene de castanha brasileira em soja transgênica, para melhorar a variedade.

A soja obtida, que nunca chegou ao mercado, provocava reações alérgicas potencialmente perigosas para nas pessoas alérgicas à castanha.
Mais de 25% do milho que se planta nos EUA é geneticamente modificado. Em sua , esse milho contém genes que atuam como pesticida natural contra o chamado "varredor" do milho e impedem que a planta seja afetada por essas pragas.

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