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MOTOR
Componente essencial do automobilismo e motociclismo, está banido da Olimpíada porque está na regra: o COI impede a inclusão nos Jogos de esportes “cujo desempenho dependa essencialmente da propulsão mecânica”. Mas em Londres-1908 entrou nos Jogos a motonáutica, que era mania na Inglaterra. O regulamento dividiu o “esporte” em três modalidades, pelo tamanho dos cascos. Mas só o rio Tâmisa, desta vez, testemunhou a motonáutica olímpica, que desapareceu dos Jogos.
MULHERES
Em Paris-1900, o barão de Coubertin autorizou que mulheres participassem de algumas provas de uma Olimpíada, com o propósito único de atrair mais atenção para os Jogos e se livrar da pecha de machista e elitista. A tenista Charlotte Cooper, inglesa papa-títulos em Wimbledon, foi a primeira mulher campeã olímpica. Mas a participação feminina decolou mesmo em Helsinque, quando o número ultrapassou 500. Já a última Olimpíada, Atlanta-1996, foi chamada de os Jogos da Mulher. Cerca de 35% dos atletas presentes a Atlanta foram mulheres, a atuação feminina mais destacada da história. Aos poucos, as mulheres vão ganhando espaços em modalidades antes reservadas aos homens na Olimpíada, como o futebol (o torneio feminino fez estréia em Atlanta-1996) e o salto triplo (atletismo). Mas ainda há registro de que pelo menos 30 países discriminam as mulheres no esporte _principalmente países árabes de regime fundamentalista islâmico. A primeira brasileira a defender o país em uma Olimpíada foi a gaúcha Maria Lenk. Mais que isso: a primeira sul-americana. Foi em Los Angeles-1932. E Lenk não passou das eliminatórias. Mas depois dos Jogos de Berlim-1936, a brasileira quebrou dois recordes mundiais de natação, de 200 m e 400 m peito. Da delegação brasileira em Atlanta-1996, dos 224 atletas, 66 eram mulheres, porção feminina que trouxe quatro medalhas: brilharam acentuadamente no vôlei de praia, trazendo o ouro e a prata; bronze no vôlei de quadra; e prata no basquete. Em Sydney-2000, elas serão quase metade da delegação brasileira: 94, contra 110 homens.
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MUSEU
OLÍMPICO BRASILEIRO
O Comitê Olímpico Brasileiro pretende construir um museu no Rio de Janeiro com o objetivo de preservar a história olímpica do país. O museu ficará num prédio projetado pelo arquiteto Paulo Casé, a ser construído perto da lagoa Rodrigo de Freitas, num terreno cedido pela prefeitura local. A obra, que a princípio ficará pronta em 2001, contará com salões para o acervo olímpico e exposições, biblioteca e auditório. Ex-atletas que participaram de equipes brasileiras são convidados a preencher um formulário e mandar seus dados por meio do site do COB na Internet.
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