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15/05/2006
-
13h37
EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, no Rio
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S. Paulo, no Rio
A CBF inovou nesta segunda-feira ao realizar a convocação da seleção brasileira para Copa do Mundo de 2006 por meio de um telão, que deixou o técnico Carlos Alberto Parreira isolado dos jornalistas.
O treinador, no entanto, manteve-se fiel ao seu conservadorismo e anunciou uma lista que gerou muito pouca contestação, como já era esperado.
Nem mesmo as presenças dos nomes do goleiro Rogério Ceni em lugar de Marcos, que se recupera de contusão, de Gilberto, na vaga que seria de Gustavo Nery, e de Cris, no lugar de Roque Junior, podem ser consideradas novidades.
Em tom ufanista, característica de seu auxiliar-técnico, Zagallo, Parreira se protegeu de possíveis ataques ainda antes de anunciar os 23 nomes. "A partir de agora, estes passam ser considerados os melhores jogadores do Brasil porque são estes que vão nos representar na Copa", disse.
A preocupação de Parreira se mostrou desnecessária. Nenhum nome foi seriamente contestado na entrevista coletiva. Nenhuma ausência foi lamentada.
Marcos e Roque Junior ficaram fora principalmente por estarem se recuperando de contusões, e Gustavo Nery, por má fase técnica. Os nomes de jogadores como Nilmar, Júlio Baptista e Ricardo Oliveira, outros cotados, nem mesmo foram comentados.
"Fizemos uma reunião com toda a comissão técnica e analisamos todos os aspectos, físicos, técnicos e médicos. Consideramos também que temos pouco tempo. É uma convocação que segue os nossos conceitos", explicou Parreira.
A convocação desta segunda-feira instaurou um novo recorde para a seleção brasileira, que nunca disputou uma Copa do Mundo com tantos jogadores que atuam fora do país.
Pela lista de hoje, o Brasil contará com 21 "estrangeiros" na Alemanha. O recorde anterior era de 1998, quando a equipe comandada por Zagallo contava com 13 atletas que não jogavam no país.
"Vai ser cada vez mais difícil ter na seleção um jogador que atua dentro do país. Daqui algum tempo a equipe será formada 100% por jogadores de fora. Não podemos resistir aos investimentos e ao poder de compra do exterior", concluiu o treinador.
O Brasil, que está no Grupo F, estréia no Mundial no dia 13 de junho, contra a Croácia, na cidade de Berlim. Os outros integrantes da chave são Austrália e Japão.
Confira a lista dos 23 convocados para a Copa do Mundo
Goleiros
Dida (Milan-ITA)
Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Rogério Ceni (São Paulo)
Laterais
Cicinho (Real Madrid-ESP)
Cafu (Milan-ITA)
Roberto Carlos (Real Madrid-ESP)
Gilberto (Hertha Berlim-ALE)
Zagueiros
Lúcio (Bayern de Munique-ALE)
Juan (Bayer Leverkusen-ALE)
Cris (Lyon-FRA)
Luisão (Benfica-POR)
Meio-Campo
Emerson (Juventus-ITA)
Zé Roberto (Bayern de Munique-ALE)
Gilberto Silva (Arsenal-ING)
Edmílson (Barcelona-ESP)
Kaká (Milan-ITA)
Ronaldinho (Barcelona-ESP)
Juninho Pernambucano (Lyon-FRA)
Ricardinho (Corinthians)
Atacantes
Ronaldo (Real Madrid-ESP)
Robinho (Real Madrid-ESP)
Adriano (Inter de Milão-ITA)
Fred (Lyon-FRA)
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Editor de Esporte da Folha Online, no Rio
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S. Paulo, no Rio
A CBF inovou nesta segunda-feira ao realizar a convocação da seleção brasileira para Copa do Mundo de 2006 por meio de um telão, que deixou o técnico Carlos Alberto Parreira isolado dos jornalistas.
O treinador, no entanto, manteve-se fiel ao seu conservadorismo e anunciou uma lista que gerou muito pouca contestação, como já era esperado.
Nem mesmo as presenças dos nomes do goleiro Rogério Ceni em lugar de Marcos, que se recupera de contusão, de Gilberto, na vaga que seria de Gustavo Nery, e de Cris, no lugar de Roque Junior, podem ser consideradas novidades.
Em tom ufanista, característica de seu auxiliar-técnico, Zagallo, Parreira se protegeu de possíveis ataques ainda antes de anunciar os 23 nomes. "A partir de agora, estes passam ser considerados os melhores jogadores do Brasil porque são estes que vão nos representar na Copa", disse.
A preocupação de Parreira se mostrou desnecessária. Nenhum nome foi seriamente contestado na entrevista coletiva. Nenhuma ausência foi lamentada.
Marcos e Roque Junior ficaram fora principalmente por estarem se recuperando de contusões, e Gustavo Nery, por má fase técnica. Os nomes de jogadores como Nilmar, Júlio Baptista e Ricardo Oliveira, outros cotados, nem mesmo foram comentados.
"Fizemos uma reunião com toda a comissão técnica e analisamos todos os aspectos, físicos, técnicos e médicos. Consideramos também que temos pouco tempo. É uma convocação que segue os nossos conceitos", explicou Parreira.
A convocação desta segunda-feira instaurou um novo recorde para a seleção brasileira, que nunca disputou uma Copa do Mundo com tantos jogadores que atuam fora do país.
Pela lista de hoje, o Brasil contará com 21 "estrangeiros" na Alemanha. O recorde anterior era de 1998, quando a equipe comandada por Zagallo contava com 13 atletas que não jogavam no país.
"Vai ser cada vez mais difícil ter na seleção um jogador que atua dentro do país. Daqui algum tempo a equipe será formada 100% por jogadores de fora. Não podemos resistir aos investimentos e ao poder de compra do exterior", concluiu o treinador.
O Brasil, que está no Grupo F, estréia no Mundial no dia 13 de junho, contra a Croácia, na cidade de Berlim. Os outros integrantes da chave são Austrália e Japão.
Confira a lista dos 23 convocados para a Copa do Mundo
Goleiros
Dida (Milan-ITA)
Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Rogério Ceni (São Paulo)
Laterais
Cicinho (Real Madrid-ESP)
Cafu (Milan-ITA)
Roberto Carlos (Real Madrid-ESP)
Gilberto (Hertha Berlim-ALE)
Zagueiros
Lúcio (Bayern de Munique-ALE)
Juan (Bayer Leverkusen-ALE)
Cris (Lyon-FRA)
Luisão (Benfica-POR)
Meio-Campo
Emerson (Juventus-ITA)
Zé Roberto (Bayern de Munique-ALE)
Gilberto Silva (Arsenal-ING)
Edmílson (Barcelona-ESP)
Kaká (Milan-ITA)
Ronaldinho (Barcelona-ESP)
Juninho Pernambucano (Lyon-FRA)
Ricardinho (Corinthians)
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Ronaldo (Real Madrid-ESP)
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Adriano (Inter de Milão-ITA)
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