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29/05/2005
-
18h04
CAMILA MARQUES
da Folha Online
A 9ª Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) superou as expectativas dos organizadores e atingiu um público recorde de 2,5 milhões. Esse número representa mais que o dobro reunido por cada uma das paradas vice-líderes no mundo (Toronto e São Francisco, cerca de 1 milhão de participantes cada no ano passado).
Já a nova estimativa da Polícia Militar aponta para um público de 1,8 milhão de participantes às 17h30. Pelo critério da PM, o número também é recorde. Para chegar a esse cálculo, a PM utiliza a extensão das avenidas (Paulista e Consolação) e o número estimado de pessoas que ocupam cada metro quadrado, com base na observação feita em helicóptero.
Foi o segundo ano consecutivo em que São Paulo teve a maior parada gay do mundo. É considerada remota a possibilidade de o número de São Paulo ser superado neste ano pelas paradas de Toronto e São Francisco.
Em 2004, a parada de São Paulo teve um público de 1,8 milhão nos cálculos da organização e 1,5 milhão nos números da PM. A primeira estimativa da ONG responsável pela organização era que o evento reuniria hoje 2 milhões.
O balanço do público foi fornecido pelo assessor de imprensa da Associação do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), Paulo Giacomine. Já o número da PM foi citado pelo tenente-coronel Rodrigues, responsável pelo policiamento do evento.
Clima
O dia ensolarado, após uma semana de temporal recorde, estimulou a ida das pessoas à avenida Paulista. Os DJs nos 24 trios elétricos começaram a tocar por volta das 10h, atraindo um público eclético, desde as tradicionais "drag queens" até mães empurrando carrinhos de bebês enfeitados com a bandeira do arco-íris. Havia também muitas crianças de todas as idades.
A abertura oficial da festa ocorreu por volta do meio-dia, quando a Paulista já estava "dominada" por uma multidão. As vias que cruzam a avenida se transformaram em "praças de alimentação" com ambulantes vendendo milho verde, pipoca, churrasco, cachorro-quente e batata frita.
Tendas oficiais montadas pela prefeitura e espalhadas ao longo da avenida vendiam bebidas (água e refrigerante), enquanto os ambulantes lucravam com o comércio de cervejas e vinho popular.
O evento transcorreu de maneira pacífica. Não houve registros policiais graves --apenas reclamações sobre furtos de celulares. Já as ambulâncias só atenderam casos de embriaguez. A PM mobilizou 1.072 homens. A Guarda Civil Metropolitana também ajudou na vigilância.
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SP tem maior parada gay do mundo pelo 2º ano consecutivo
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da Folha Online
A 9ª Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) superou as expectativas dos organizadores e atingiu um público recorde de 2,5 milhões. Esse número representa mais que o dobro reunido por cada uma das paradas vice-líderes no mundo (Toronto e São Francisco, cerca de 1 milhão de participantes cada no ano passado).
André Porto/FI |
Bandeira gigante foi estendida |
Foi o segundo ano consecutivo em que São Paulo teve a maior parada gay do mundo. É considerada remota a possibilidade de o número de São Paulo ser superado neste ano pelas paradas de Toronto e São Francisco.
André Porto/FI |
Festa teve colorido das drags |
O balanço do público foi fornecido pelo assessor de imprensa da Associação do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), Paulo Giacomine. Já o número da PM foi citado pelo tenente-coronel Rodrigues, responsável pelo policiamento do evento.
Clima
André Porto/FI |
Casal exibe beijo na parada |
A abertura oficial da festa ocorreu por volta do meio-dia, quando a Paulista já estava "dominada" por uma multidão. As vias que cruzam a avenida se transformaram em "praças de alimentação" com ambulantes vendendo milho verde, pipoca, churrasco, cachorro-quente e batata frita.
Alexandre Meneghini/AP |
Tecno embala a dança |
O evento transcorreu de maneira pacífica. Não houve registros policiais graves --apenas reclamações sobre furtos de celulares. Já as ambulâncias só atenderam casos de embriaguez. A PM mobilizou 1.072 homens. A Guarda Civil Metropolitana também ajudou na vigilância.
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