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03/01/2007
-
18h53
da Folha Online
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Louise Arbour, pediu nesta quarta-feira às autoridades iraquianas que não executem Barzan al Tikriti, meio-irmão de Saddam Hussein, e outro de seus colaboradores, acusados, assim como o ex-presidente, de crimes contra a humanidade.
Tikriti, antigo chefe dos serviços secretos iraquianos, e Awad al Bandar, ex-juiz, seriam enforcados junto com Saddam no dia 30 de dezembro, mas a aplicação de suas sentenças foi adiada para depois da Festa do Sacrifício.
Fontes oficiais citadas pela rede de TV Al Furat, que representa à majoritária comunidade xiita no Iraque, afirmaram que os dois serão executados amanhã, o que foi confirmado pela emissora pró-americana Al Hurra-Iraq.
A comissária destaca suas dúvidas quanto à eqüidade e a imparcialidade do processo de Saddam Hussein que se aplicam igualmente ao procedimento que levou à condenação dos dois homens à pena capital.
"É por isto que faço hoje um apelo direto ao presidente da República do Iraque para suspender a execução destas sentenças", diz em comunicado o alto Comissariado para os Direitos Humanos.
Os apelos de Arbour por uma moratória das execuções antes da execução do ex-chefe de Estado Iraquiano foram em vão.
Execuções
Saddam foi enforcado na manhã do último sábado (30) na sede da antiga inteligência militar iraquiana em Bagdá, na região xiita de Kazamiyah.
Apesar de confirmarem que será amanhã a execução dos dois ex-colaboradores de Saddam, fontes do governo disseram que os detalhes finais --como a hora exata e o local da execução-- ainda estão sendo acertados, já que o Exército dos EUA deve transportar os dois condenados da prisão até o local do enforcamento.
A princípio, Ibrahim e Al Bandar deveriam ter sido executados ao lado de Saddam no último sábado. No entanto, oficiais iraquianos disseram que queriam reservar o dia apenas para Saddam. "Queríamos que ele fosse executado em um dia especial", disse o conselheiro de segurança nacional do Iraque, Mouwafak al Rubaie, à TV estatal iraquiana.
Os três réus foram condenados à morte em 5 de novembro pelas mortes de 148 xiitas da cidade de Dujail, após uma tentativa de assassinato contra Saddam na década de 80.
Com Efe e France Presse
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A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Louise Arbour, pediu nesta quarta-feira às autoridades iraquianas que não executem Barzan al Tikriti, meio-irmão de Saddam Hussein, e outro de seus colaboradores, acusados, assim como o ex-presidente, de crimes contra a humanidade.
Tikriti, antigo chefe dos serviços secretos iraquianos, e Awad al Bandar, ex-juiz, seriam enforcados junto com Saddam no dia 30 de dezembro, mas a aplicação de suas sentenças foi adiada para depois da Festa do Sacrifício.
Fontes oficiais citadas pela rede de TV Al Furat, que representa à majoritária comunidade xiita no Iraque, afirmaram que os dois serão executados amanhã, o que foi confirmado pela emissora pró-americana Al Hurra-Iraq.
A comissária destaca suas dúvidas quanto à eqüidade e a imparcialidade do processo de Saddam Hussein que se aplicam igualmente ao procedimento que levou à condenação dos dois homens à pena capital.
"É por isto que faço hoje um apelo direto ao presidente da República do Iraque para suspender a execução destas sentenças", diz em comunicado o alto Comissariado para os Direitos Humanos.
Os apelos de Arbour por uma moratória das execuções antes da execução do ex-chefe de Estado Iraquiano foram em vão.
Execuções
Saddam foi enforcado na manhã do último sábado (30) na sede da antiga inteligência militar iraquiana em Bagdá, na região xiita de Kazamiyah.
Apesar de confirmarem que será amanhã a execução dos dois ex-colaboradores de Saddam, fontes do governo disseram que os detalhes finais --como a hora exata e o local da execução-- ainda estão sendo acertados, já que o Exército dos EUA deve transportar os dois condenados da prisão até o local do enforcamento.
A princípio, Ibrahim e Al Bandar deveriam ter sido executados ao lado de Saddam no último sábado. No entanto, oficiais iraquianos disseram que queriam reservar o dia apenas para Saddam. "Queríamos que ele fosse executado em um dia especial", disse o conselheiro de segurança nacional do Iraque, Mouwafak al Rubaie, à TV estatal iraquiana.
Os três réus foram condenados à morte em 5 de novembro pelas mortes de 148 xiitas da cidade de Dujail, após uma tentativa de assassinato contra Saddam na década de 80.
Com Efe e France Presse
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