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19/03/2007
-
13h41
da Folha Online
Os Estados Unidos aprovaram o visto de entrada para o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, para que ele participe da reunião do Conselho de Segurança da ONU a respeito do programa nuclear iraniano, informou o Departamento de Estado nesta segunda-feira.
"Nós recebemos o pedido de visto e o aprovamos", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.
Uma resolução aprovada pelo Conselho da ONU na semana passada prevê o banimento das exportações de armas para o Irã e o congelamento dos bens de 28 indivíduos, e empresas. O texto pede ainda que o Irã suspenda o enriquecimento de urânio dentro de 60 dias.
Caso contrário, o país poderá sofrer mais sanções impostas pela ONU além das incluídas na resolução 1737, adotada em dezembro de 2006.
O Irã argumenta que seu programa é pacífico e visa produzir energia elétrica e combustível nuclear. No entanto, os EUA acusam o país de pretender construir uma bomba atômica.
McCormack disse esperar que o líder iraniano utilize este momento na ONU para procurar o diálogo, e não a confrontação com os países ocidentais.
Ele pediu que Ahmadinejad aceite a oferta dos cinco membros permanentes do CS --Reino Unido, EUA, França, China e Rússia-- mais a Alemanha para que deixe as atividades com urânio. "Este seria um momento importante para aceitar esta oferta", afirmou McCormack.
Resposta
O Irã advertiu nesta segunda-feira que a comunidade internacional receberá uma "resposta proporcional" de Teerã, caso o Conselho de Segurança da ONU adote uma nova resolução, e se disse disposto a pagar o preço para prosseguir com seu programa nuclear.
"Adotando novas resoluções do Conselho de Segurança, [o mundo] receberá uma resposta proporcional do Irã", declarou o vice-ministro das Relações Exteriores para Assuntos Jurídicos e Internacionais, Abas Araghchi, em uma reunião com os embaixadores estrangeiros em Teerã.
"O Irã está totalmente disposto, tanto a cooperar como ao confronto. O Irã, que já pagou no passado o preço para conservar sua independência e direitos, está disposto a voltar a fazê-lo", declarou, segundo um comunicado.
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EUA aprovam visto de entrada de presidente iraniano
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Os Estados Unidos aprovaram o visto de entrada para o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, para que ele participe da reunião do Conselho de Segurança da ONU a respeito do programa nuclear iraniano, informou o Departamento de Estado nesta segunda-feira.
"Nós recebemos o pedido de visto e o aprovamos", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.
Uma resolução aprovada pelo Conselho da ONU na semana passada prevê o banimento das exportações de armas para o Irã e o congelamento dos bens de 28 indivíduos, e empresas. O texto pede ainda que o Irã suspenda o enriquecimento de urânio dentro de 60 dias.
18.fev.2007/Reuters |
Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em conferência |
O Irã argumenta que seu programa é pacífico e visa produzir energia elétrica e combustível nuclear. No entanto, os EUA acusam o país de pretender construir uma bomba atômica.
McCormack disse esperar que o líder iraniano utilize este momento na ONU para procurar o diálogo, e não a confrontação com os países ocidentais.
Ele pediu que Ahmadinejad aceite a oferta dos cinco membros permanentes do CS --Reino Unido, EUA, França, China e Rússia-- mais a Alemanha para que deixe as atividades com urânio. "Este seria um momento importante para aceitar esta oferta", afirmou McCormack.
Resposta
O Irã advertiu nesta segunda-feira que a comunidade internacional receberá uma "resposta proporcional" de Teerã, caso o Conselho de Segurança da ONU adote uma nova resolução, e se disse disposto a pagar o preço para prosseguir com seu programa nuclear.
"Adotando novas resoluções do Conselho de Segurança, [o mundo] receberá uma resposta proporcional do Irã", declarou o vice-ministro das Relações Exteriores para Assuntos Jurídicos e Internacionais, Abas Araghchi, em uma reunião com os embaixadores estrangeiros em Teerã.
"O Irã está totalmente disposto, tanto a cooperar como ao confronto. O Irã, que já pagou no passado o preço para conservar sua independência e direitos, está disposto a voltar a fazê-lo", declarou, segundo um comunicado.
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