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16/05/2008 - 16h21

Saiba mais sobre a Autoridade Nacional Palestina

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da Folha Online

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) é uma organização concebida para ser um governo de transição até o estabelecimento do Estado palestino independente.

Criada por meio do Acordo de Oslo (1993-95), firmado entre Israel e a Organização pela Libertação da Palestina (OLP), com mediação dos EUA, a ANP administra nominalmente partes da Cisjordânia e da faixa de Gaza.

Pelo acordo, a ANP deveria existir até maio de 1999. No final desse período, o status final dos territórios da faixa de Gaza e da Cisjordânia, ocupados por Israel desde a Guerra dos Seis Dias (1967), já deveria estar resolvido.

Porém, isso não aconteceu. Embora Israel tenha retirado seus colonos e forças militares da faixa de Gaza e quatro assentamentos da Cisjordânia em 2005, ainda controla os acessos, incluindo marítimo e aéreo, à faixa de Gaza.

15.mar.2007/AP
Haniyeh e Abbas dividiam o poder no governo de coalizão palestino
Haniyeh e Abbas dividiam o poder no governo de coalizão palestino

O primeiro presidente da ANP --o líder palestino Yasser Arafat, morto em 2004-- e o atual, Mahmoud Abbas, são do partido Fatah, que esteve à frente da causa palestina por quatro décadas.

Em janeiro de 2006, eleições palestinas deram vitória no parlamento ao grupo islâmico Hamas, organização que é considerada um grupo terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Européia (UE), conhecido por diversos ataques suicidas que causaram a morte de muitos civis israelenses. Sua carta de fundação, de 1988, prega a destruição do Estado de Israel.

Assim, o governo palestino divide-se entre o Fatah, do presidente da ANP, Mahmoud Abbas e o Hamas, do primeiro-ministro, Ismail Haniyeh.

Assim que foi eleito, o Hamas passou a sofrer fortes pressões internacionais. Israel, os EUA e a União Européia congelaram a ajuda financeira da qual os palestinos dependiam. As condições para a suspensão do boicote são o reconhecimento do direito de existência do Estado de Israel, aceitação de acordos de paz já firmados pela ANP e a renúncia à violência. O Hamas não aceitou essas exigências.

Enquanto isso, a tensão entre Hamas e Fatah geraram inúmeros confrontos.

A saída negociada entre os dois grupos rivais foi um governo de união nacional, na tentativa de pôr fim à crise interna e ao isolamento internacional. A medida, contudo, não amenizou os conflitos intensos entre israelenses e palestinos que continuam em clima de guerra.

Embora Abbas tenha se encontrado inúmeras vezes com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, nenhum acordo de paz foi firmado pela falta de apoio do parlamento.

Em abril, Abbas reiterou seu desejo de que o conflito palestino-israelense seja resolvido antes do final deste ano. "Pedimos a todas as partes (envolvidas no processo de paz) que empreguem o esforço máximo para alcançar um acordo antes do final do ano. Queremos conseguir uma solução antes do fim de 2008", afirmou à época.

Além disso, pediu ao presidente norte-americano, George W. Bush, "que trabalhe para que (Israel) cesse a construção de assentamentos judaicos, com o objetivo de chegar a um tratado que garanta a recuperação das fronteiras anteriores a 1967."

Comentários dos leitores
Ronaldo Rainha (28) 15/10/2009 03h15
Ronaldo Rainha (28) 15/10/2009 03h15
Interessante todos os paises do mundo democratas ou não, tem ricos, e pobres, escolas ótimas e escolas ruins,porque acham que com Israel que tem sómente 60 anos teria que ser o pais exemplo do mundo , já não basta ele ser o melhor para se viver, onde existe uma segurança bem melhor que a nossa em todos os sentidos, nem preciso mencionar a questão da corrupção que tem nos outros paises! Shalom a todos sem opinião
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J. R. (1048) 07/10/2009 08h57
J. R. (1048) 07/10/2009 08h57
israel não reconhece o estado palestino nem seus 2 partidos políticos (é a primeira vez que um estado tem 0 partidos) rotulando-os de grupos terroristas, pois deseja continuar a expandir seu território e se apossar da riqueza marítima de Gaza, como os poços de gás. No fundo, os palestinos são escravos de israel, sob contínuas e falsas promessas. 103 opiniões
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amal wehba (2) 22/09/2009 11h15
amal wehba (2) 22/09/2009 11h15
concordo em genero e grau,mas a nefasta influencia israelense no mundo não deixa a verdade vir á tona. 3 opiniões
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