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Colômbia critica invasão de helicóptero venezuelano
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da Reuters, em Bogotá
Um helicóptero militar venezuelano ultrapassou a fronteira e entrou na Colômbia próximo a uma base militar hoje, informou a Colômbia, aumentando as tensões na disputa diplomática que já dura um mês e causou o rompimento o comércio bilateral.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse ao seu Exército em novembro que se preparasse para a guerra, alertando que o pacto militar entre a Colômbia e os Estados Unidos no mês anterior antecipava uma invasão de seu país.
Washington e Bogotá negaram a acusação, mas analistas dizem que existe um aumento no risco de conflitos fronteiriços.
"Nesta manhã um helicóptero militar venezuelano sobrevoou uma brigada do Exército localizada na cidade de Arauca", disse o Ministério de Relações Exteriores colombiano em comunicado, e chamou a incursão de "inaceitável". O ministério enviará uma carta de reclamação a Caracas exigindo uma explicação.
Washington diz que o acordo assinado com seu aliado, o presidente Álvaro Uribe, tem como objetivo o combate ao tráfico de cocaína e insurgentes dentro da Colômbia e não representa ameaça à região. O acordo de segurança dá ao Exército norte-americano acesso a sete bases colombianas.
O colapso do comércio bilateral, após Chávez proibir importações colombianas, desacelerou a recuperação econômica da Colômbia e contribuiu para a alta inflação na Venezuela ao reduzir a oferta de bens.
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A velha tática de tentar criar um conflito armado para unir a população e desviar a atenção dos problemas crônicos do país pode ser uma saída para o coronel Chavez. Assim, é fácil mandar um helicóptero voar próximo das bases militares adversárias para ver se dão algum tiro e, então, cria-se o maior escarcéu. No fundo, é a autodeterminação dos ditadores que transpassa a vontade popular nessas democracias de fachada, como a venezuelana. Por via-de-regra, o estrago econômico deixado por esse tipo de gente costuma ser bem maior do que o produzido pelos corruptos contumazes. Veja-se o problema econômico que restou em Honduras motivado pela obsessão cega do deposto presidente Zelaia pelo poder.
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