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13/06/2005
-
23h19
da Folha Online
Oito pessoas morreram e 17 casas foram destruídas em um forte tremor que atingiu as cidades de Iquique e Arica, no norte do Chile, na fronteira com o Peru e a Bolívia, informou o ministro substituto chileno do Interior, Jorge Correa Sutil.
Segundo o Departamento de Emergências do Ministério do Interior, que fica em Santiago (capital), o tremor --de 7,9 graus na escala Richter-- foi registrado às 18h48 locais [19h48 de Brasília].
O tremor interrompeu o sistema elétrico e causou pânico entre a população de Iquique, onde centenas de pessoas saíram às ruas por medo de desabamentos ou de um tsunami, segundo informações da rádio local.
"Temos a confirmação de mais duas pessoas mortas em Pozo Almonte, e em Iquique e Alto Hospicio podemos confirmar que são cinco pessoas mortas", afirmou Correa Sutil à imprensa.
Previamente, autoridades já haviam anunciado a morte de Dionisio Pirez, 80, no desmoronamento de sua casa, na aldeia de Sibaya, na região de Huara, ao leste de Iquique. As identidades das outras vítimas ainda não foram confirmadas. Além das vítimas, pelo menos 17 casas ficaram destruídas.
O epicentro do movimento, que durou mais de 50 segundos, foi localizado nas montanha da cordilheira dos Andes, na fronteira com a Bolívia e a 111 km de profundidade.
Centenas de pessoas saíram às ruas de Iquique (1.460 km ao norte de Santiago), apavoradas com a possibilidade de desabamentos e de um tsunami. A cidade fica na região do oceano Pacífico.
O tremor atingiu uma vasta região do norte chileno. A cidade de Calama (1.230 km ao norte de Santiago) também foi atingida, mas em menor amplitude. O abalo não atingiu a região central do país.
Peru
No sul do Peru, o fenômeno também causou alarme nas cidades de Arequipa, Moquegua e Tacna, onde também houve cortes de energia e interrupção das comunicações telefônicas.
Na Bolívia, o tremor também foi sentido na capital, La Paz, sem causar vítimas nem danos materiais.
Estudos divulgados em 1998 pela Universidade do Chile previram que um grande terremoto afetaria o norte do país em um prazo de 15 anos, mas a data exata não foi precisada.
Com agências internacionais
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Oito pessoas morreram e 17 casas foram destruídas em um forte tremor que atingiu as cidades de Iquique e Arica, no norte do Chile, na fronteira com o Peru e a Bolívia, informou o ministro substituto chileno do Interior, Jorge Correa Sutil.
Segundo o Departamento de Emergências do Ministério do Interior, que fica em Santiago (capital), o tremor --de 7,9 graus na escala Richter-- foi registrado às 18h48 locais [19h48 de Brasília].
O tremor interrompeu o sistema elétrico e causou pânico entre a população de Iquique, onde centenas de pessoas saíram às ruas por medo de desabamentos ou de um tsunami, segundo informações da rádio local.
"Temos a confirmação de mais duas pessoas mortas em Pozo Almonte, e em Iquique e Alto Hospicio podemos confirmar que são cinco pessoas mortas", afirmou Correa Sutil à imprensa.
Previamente, autoridades já haviam anunciado a morte de Dionisio Pirez, 80, no desmoronamento de sua casa, na aldeia de Sibaya, na região de Huara, ao leste de Iquique. As identidades das outras vítimas ainda não foram confirmadas. Além das vítimas, pelo menos 17 casas ficaram destruídas.
O epicentro do movimento, que durou mais de 50 segundos, foi localizado nas montanha da cordilheira dos Andes, na fronteira com a Bolívia e a 111 km de profundidade.
Centenas de pessoas saíram às ruas de Iquique (1.460 km ao norte de Santiago), apavoradas com a possibilidade de desabamentos e de um tsunami. A cidade fica na região do oceano Pacífico.
O tremor atingiu uma vasta região do norte chileno. A cidade de Calama (1.230 km ao norte de Santiago) também foi atingida, mas em menor amplitude. O abalo não atingiu a região central do país.
Peru
No sul do Peru, o fenômeno também causou alarme nas cidades de Arequipa, Moquegua e Tacna, onde também houve cortes de energia e interrupção das comunicações telefônicas.
Na Bolívia, o tremor também foi sentido na capital, La Paz, sem causar vítimas nem danos materiais.
Estudos divulgados em 1998 pela Universidade do Chile previram que um grande terremoto afetaria o norte do país em um prazo de 15 anos, mas a data exata não foi precisada.
Com agências internacionais
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